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Mundo O bilionário norte-americano acusado de abuso de menores foi encontrado ferido na prisão

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A morte de Epstein, que aguardava julgamento, provocou o afastamento da diretora do presídio. (Foto: Reprodução/Twitter)

Jeffrey Epstein, o bilionário acusado de tráfico sexual de menores, foi encontrado ferido na cela de um presídio em Nova York (EUA), de acordo com a imprensa norte-americana. Não ficou claro se ele mesmo se machucou ou se foi alvo de uma agressão. Ele recebeu atendimento médico e voltou para Metropolitan Correctional Center, onde aguarda julgamento.

O empresário de 66 anos é acusado de ter abusado de meninas de 14 anos e de operar uma rede de exploração sexual de menores.

Segundo a acusação, entre 2002 e 2005, ele pagava centenas de dólares em dinheiro para meninas irem até suas casas de luxo, em Nova York e na Flórida, e realizarem atos sexuais, ou para recrutar outras menores com a mesma finalidade.

Procuradores federais pediram que o bilionário fosse detido até o julgamento, dizendo que ele representava um “risco extraordinário de fuga” por causa de sua riqueza “exorbitante”, posse de aviões privados capazes de viajar internacionalmente e laços internacionais significativos.

Há alguns dias, o juiz federal de Nova York que conduz seu caso adiou a decisão sobre seu pedido de fiança. O juiz Richard Berman, de uma corte federal de Manhattan, afirmou que precisa de mais tempo para analisar os documentos.

Os seus advogados pediram para que ele fique em prisão domiciliar após pagar uma fiança de US$ 77 milhões (R$ 288,75 milhões), pela qual ofereceu como garantia sua mansão no Upper East Side, avaliada no mesmo valor, assim como seu avião particular.

Amigos

Epstein, especialista em finanças que tem como amigos o presidente Donald Trump, o ex-presidente Bill Clinton e o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II da Inglaterra, já tinha sido declarado culpado de pagar menores para fazerem massagens sexuais nele em sua mansão de Palm Beach.

Mas ele conseguiu evitar ser acusado criminalmente por esses casos ao assinar um acordo em 2008 negociado por seus advogados com o mais alto procurador federal em Miami na época, Alexander Acosta, hoje secretário de Trabalho do governo Trump.

Por esse acordo secreto, ele se declarou culpado de um crime estadual de solicitar prostituição a um menor de idade e passou 13 meses em uma prisão do condado.

Os procuradores não informaram às vítimas que o acordo havia sido feito até que ele fosse aprovado por um juiz, mesmo que a lei federal obrigue que as vítimas sejam informadas sobre as maiores mudanças envolvendo seus acusados. Acosta é agora alvo de uma campanha que exige sua renúncia em razão da pena relativamente menor imposta a Epstein.

Em 2002, Trump disse à revista do The New York Times que Epstein era “um cara magnífico” que conhecia há 15 anos. “É muito divertido estar com ele”, afirmou Trump na época.

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