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Celebridades Faye Dunaway é processada por assédio verbal contra assistente homossexual

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De acordo com o autor do processo, a atriz o constrangia constantemente por sua orientação sexual. (Foto: Reprodução de TV)

Com quase 50 anos de carreira e um Oscar, três Globos de Ouro e um Emmy para chamar de seus, a atriz Faye Dunaway marcou história no cinema ao protagonizar, ao lado de Warren Beatty, a versão de 1968 do clássico “Bonnie e Clyde”. No entanto, nenhuma de suas glórias a impediu de ser processada por seu ex-assistente Michael Rocha.

De acordo com o rapaz, Faye o constrangia diversas vezes por sua orientação sexual, chamando-o de “garotinho homossexual” sempre que tentava humilhá-lo. De acordo com o Courthouse News, Michael trabalhava para a atriz durante as gravações de “Tea At Five”, filme que vai contar a história de Katharine Hepburn na Broadway.

Com um salário de US$1,5 mil por semana, a função de Rocha era lembrar Dunaway sobre seus compromissos, incluindo os horários corretos para tomar os remédios. Na época, ela foi denunciada para o RH por diversas outras pessoas da produção, e chegou a ser demitida do longa por agredir outros profissionais da equipe, atirando objetos sobre eles.

Faye e Warren em Bonnie e Clyde

Consequentemente, Michael foi demitido em julho, com o fim da participação de Faye no filme, e decidiu mover a ação contra ela, ainda sem valor revelado. Dunaway voltou a aparecer na mídia após a já conhecida confusão de troca de envelopes no Oscar de 2017.

Carreira

Faye é uma atriz norte-americana, uma das grandes estrelas do cinema nos anos 1960 e 70 e ganhou o Oscar de melhor atriz da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 1976 por “Rede de Intrigas”.

Depois de estrear nas telas em um pequeno papel no filme “O Incerto Amanhã” pelas mãos do diretor Otto Preminger, Faye Dunaway conheceu o estrelato instantâneo no papel de Bonnie Parker, com o mega sucesso de público e de crítica de “Bonnie & Clyde: uma Rajada de Balas”, filme produzido e estrelado por Warren Beatty em 1967, vencedor de vários oscares daquele ano e que a transformou numa celebridade internacional.

A partir daí sua carreira entrou em contínua ascensão e sua participação em “Crown, O Magnífico”, com Steve McQueen no ano seguinte a levou a ser uma das atrizes mais populares de Hollywood nos anos 70, estrelando grandes sucessos como “Os Três Dias do Condor” com Robert Redford, o celebrado filme de Roman Polanski Chinatown com Jack Nicholson, “Os Olhos de Laura Mars” com Tommy Lee Jones e “Rede de Intrigas”, o filme que lhe daria o Oscar de Melhor Atriz como Diana Christensen, uma manipuladora executiva de televisão, entre outros.

Apesar de seu grande talento, nos anos 80 os papéis importantes começaram a escassear e Dunaway fez poucos filmes, o mais notável deles, “Mamãezinha Querida”, em que teve uma impressionante atuação como Joan Crawford, a estrela de Hollywood dos anos 30 e 40, que foi retratada como uma megera na vida particular por sua filha, em uma autobiografia que virou um best-seller nos Estados Unidos. Faye considerou que este filme arruinou sua carreira como atriz principal, porque seu desempenho foi “muito bom num papel odioso”, que provocou grande antipatia entre o público cinéfilo.

 

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