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Mundo A demora na triagem de passageiros causa caos nos aeroportos americanos

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egundo porta-voz da OMS, país enfrenta aceleração grande de casos. (Foto: Reprodução)

Os aeroportos dos EUA foram lançados ao caos à medida que novas regras de rastreamento de coronavírus para as pessoas que retornam da Europa passaram a vigorar. Longas filas se formaram enquanto os viajantes esperavam horas antes de passar pela Alfândega.

No sábado, o vice-presidente Mike Pence disse que a proibição imposta a voos provenientes de países europeus seria estendida ao Reino Unido e à Irlanda na terça-feira. Até agora, os Estados Unidos têm mais de 2.700 casos confirmados, com 54 mortes. Há um crescente sentimento de inquietação e confusão nos EUA, com receios de falta de vagas nos hospitais e preocupação com as crianças, já que dezenas de milhões de estudantes foram liberados das aulas.

Nos aeroportos de Chicago e Dallas, os passageiros relataram longas filas enquanto os viajantes que retornavam da Europa aguardavam a triagem como parte das medidas para combater o coronavírus.O governo dos EUA proibiu a chegada de não americanos provenientes dos 26 países europeus que formam parte do Espaço Schengen, de livre circulação. Os passageiros estão sendo questionados sobre suas histórias médicas e verificados quanto a sintomas.

O governador de Illinois, JB Pritzker, disse que as longas filas no aeroporto de O’Hare, em Chicago, eram “inaceitáveis”. Nas redes sociais, não param de surgir imagens e vídeos de passageiros esperando para serem analisadios, formando uma grande multidão nos terminais do aeroporto.

Em Nova York, houve relatos de um voo de Paris no qual agentes da Alfândega entraram usando máscaras. O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, disse que seu escritório estava trabalhando com companhias aéreas para melhorar o tempo de triagem.

Alguns especialistas em saúde pública observaram que a espera em terminais lotados pode levar mais pessoas a serem infectadas pelo vírus. Na sexta-feira, o presidente Trump declarou estado de emergência nacional para liberar US$ 50 bilhões para combater a propagação do vírus.

Modelo de saúde americanos

Sem par em tantas coisas, os Estados Unidos se diferenciam também por serem o único país desenvolvido do mundo a não garantir serviços de saúde de qualidade aos seus cidadãos que não puderem pagar — a não oferecer o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como uma cobertura universal. Baseada em um pouco regulado setor privado, com uma forte responsabilização dos indivíduos, a saúde já era antes da pandemia de coronavírus um dos principais assuntos da eleição presidencial marcada para novembro. A emergência sanitária aguça a relevância do tema, ao deixar expostas fraquezas do sistema de proteção social do país.

Fragmentação, baixo acesso, altos gastos com burocracia, contas de hospital altíssimas e a ausência de mecanismos de amparo que servem também para conter a propagação da doença estão entre os problemas da saúde nos EUA citados por especialistas.

O setor privado é o principal operador do modelo americano. Segundo definição da OCDE — o chamado clube dos países ricos — ao contrário dos outros países desenvolvidos e também do Brasil, com o SUS, a saúde nos EUA pode “ser pensada como múltiplos sistemas que operam de forma independente, com pouca coordenação e planejamento”. Cada cidadão fica responsável por cuidar de sua saúde, adquirindo planos no mercado.

Em 2018, 217 milhões de pessoas tinham planos privados nos EUA, segundo o Censo. Os dois principais programas públicos, o Medicare e o Medicaid — nos quais o governo paga o atendimento de pessoas idosas ou com deficiência e o de famílias de renda baixa em unidades privadas de saúde — cobriam 57 milhões de pessoas cada, e outras 27 milhões não tinham cobertura. Os percentuais de pessoas sem nenhum tipo de proteção diminuíram a partir de 2010, quando o chamado “Obamacare” expandiu o acesso ao Medicaid e a planos privados, mas voltou a subir a partir de 2015.

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https://www.osul.com.br/a-demora-na-triagem-de-passageiros-causa-caos-nos-aeroportos-americanos/ A demora na triagem de passageiros causa caos nos aeroportos americanos 2020-03-15
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