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Geral A eficácia da vacina da Universidade de Oxford contra o coronavírus varia entre 62% e 90%, diz a farmacêutica AstraZeneca

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Resultados são um bom presságio para a eventual disponibilidade de uma terceira vacina desenvolvida no Ocidente para combater o novo coronavírus. (Foto: Reprodução)

A farmacêutica britânica AstraZeneca comunicou nesta segunda-feira (23) que uma análise provisória de testes clínicos mostrou que sua vacina, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, tem uma eficácia média de 70% na proteção contra a covid-19.

A notícia surge após uma série de resultados encorajadores de vacinas nas últimas semanas, após leituras de testes em estágio final da Pfizer com a BioNTech e da Moderna.

Tanto a Pfizer quanto a Moderna relataram resultados preliminares mostrando que suas respectivas vacinas contra a covid-19 atingiram cerca de 95% de eficácia.

Segundo a a AstraZeneca, não houve eventos graves de segurança relacionados à vacina e ela foi bem tolerada em diferentes regimes de dosagem. A eficácia variou de 62% a 90%, dependendo da dosagem administrada, disseram os parceiros, alcançando a eficácia média de 70%.

Os testes foram realizados no Reino Unido e no Brasil. Os testes clínicos em estágio final da vacina continuam nos EUA após uma pausa no teste que durou a maior parte de setembro e outubro.

Os resultados são um bom presságio para a eventual disponibilidade de uma terceira vacina desenvolvida no Ocidente para combater a covid-19, depois que as vacinas desenvolvidas pela Moderna e pela Pfizer foram consideradas mais de 90% eficazes nos testes finais.

Diferentemente do que aconteceu com as outras farmacêuticas, a AstraZeneca vê suas ações recuarem nesta segunda, após a divulgação de seus resultados, na bolsa de Londres.

Segundo a consultoria britânica Hargreaves Lansdown, o mercado entendeu que os resultados não foram tão bons quanto os de outras companhias. Pelo lado positivo, “dependendo das doses administradas e dos intervalos de tempos entre elas, a eficácia chegou a 90%”, ressaltam os analistas.

Na avaliação de analistas de investimento da Shore Capital, ainda há muitas questões que devem ser respondidas pela companhia, tendo em vista que as informações divulgadas foram baseadas em testes feitos com pouco mais de 11 mil pessoas. “Dados adicionais de testes em andamento serão importantes para confirmar a eficácia na aplicação de meia dose ou dose completa”, dizem os profissionais.

Uso emergencial

A Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca submeterão os resultados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pedirão autorização para o uso emergencial do imunizante no Brasil.

A vacina é a quarta no mundo a apresentar resultados preliminares de eficácia, mas é a única delas que já tem acordo fechado com o governo federal para compra e distribuição no Brasil.

Caso seja aprovada pela Anvisa, a vacina deve chegar à população brasileira já em janeiro de 2021. Segundo a coordenadora nacional dos ensaios clínicos da vacina de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, além da autorização do órgão federal é preciso que as 30 milhões de doses esperadas para janeiro cheguem ao País. A partir do ano que vem, com a transferência de tecnologia acordada entre Oxford/AstraZeneca e o governo brasileiro, a Fiocruz deve começar a produzir o imunizante.

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