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Mundo A Itália registrou recorde com mais de 31 mil novos casos de coronavírus em 24 horas

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Mais de 38 mil pessoas morreram em virtude da covid-19 no país. (Foto: Reprodução)

A Itália registrou, nesta sexta-feira (30), um novo recorde de novos casos da covid-19, com mais de 31 mil infecções notificadas nas últimas 24 horas.

As cifras alimentaram o debate nacional sobre se a Itália deveria endurecer ainda mais as medidas para conter o vírus, apesar de ter introduzido novas restrições há poucos dias.

“Mais de 31 mil casos e 199 mortos. Eu me pergunto, o que estamos esperando?”, lamentou o virologista Roberto Burioni no Twitter, pedindo medidas mais estritas diante do aumento de casos.

A situação “está piorando em todo o país”, admitiu durante coletiva de imprensa o diretor do Instituto Superior de Saúde, Silvio Brusaferro. “Está aumentando o número de pessoas que chegam aos cuidados intensivos”, alertou o especialista.

Primeiro país da Europa gravemente afetado pela pandemia, em março, a Itália registrou 31.084 novos casos nesta sexta-feira, elevando o total de contágios a mais de 325 mil.

Mais de 38 mil pessoas morreram em virtude da covid-19, segundo dados oficiais. “Não posso antecipar se um ‘lockdown’ total será decretado, nem quando”, admitiu Domenico Arcuri, comissário especial do governo para a emergência do coronavírus. “A cifra que mais nos preocupa neste momento são os pacientes hospitalizados, que aumentou para quase 17 mil pessoas.”

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, decidiu, no último domingo (25), adotar novas restrições em nível nacional depois que o número de casos no país começou a disparar e apesar da dura oposição dos líderes regionais e dos protestos nas ruas.

Cinemas, teatros academias de ginástica e piscinas fecharam, enquanto restaurantes e bares devem parar de funcionar às 18h locais (14h de Brasília). Sete regiões impuseram toque de recolher, e o Vale de Aosta, no norte, se tornará a oitava, a partir deste sábado (31).

Conte explicou que vai avaliar primeiro o resultado das últimas medidas adotadas antes de decidir por um ‘lockdown’ total do país, por medo das graves consequências econômicas que pode ter.

Cepa originária da Espanha

Uma das cepas do novo coronavírus mais comuns durante esta segunda onda da pandemia da covid-19 que está atingindo a Europa teria se originado a partir de uma mutação do genoma do vírus que ocorreu primeiro na Espanha, de onde ele teria se espalhado, segundo aponta um estudo divulgado na última quinta (29).

Análises realizadas pela Universidade de Basel, pela Escola Politécnica Federal de Zurique e pelo consórcio espanhol SeqCovid-Spain, liderado pelo Centro Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), mostraram que o relaxamento das restrições a viagens durante o verão do hemisfério norte (entre junho e setembro), e o fato de a Espanha ser um importante destino turístico, facilitaram a expansão dessa variedade do vírus.

Os pesquisadores batizaram a cepa de “20A.EU1”, e identificaram sua presença em cerca de 80% das amostras analisadas vindas da Espanha, em 90% das do Reino Unido e em 30%-40% das da Suíça, informou a Universidade de Basel através de um comunicado.

Os cientistas também afirmam que o surgimento desta mutação na Espanha durante o verão, estaria ligado a um “evento de super propagação (quando uma única pessoas infecta muitas outras) entre trabalhadores agrícolas do nordeste do país”.

Depois, a 20A.EU1 teria se espalhado pelo resto da Espanha e por mais uma dezena de países europeus, chegando a ser encontrada até mesmo em Hong Kong, na Ásia, e na Nova Zelândia, na Oceania.

No entanto, o estudo esclarece que não há indícios de que esta variedade do novo coronavírus seja mais perigosa ou se comporte de forma diferente das outras centenas de mutações identificadas até o momento.

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