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Brasil A pedido da Rússia, Anvisa adia inspeção em fábricas da vacina Sputnik V

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A Anvisa, no entanto, ainda não aprovou o uso emergencial do imunizante russo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira (12) que, a pedido do Fundo Soberano Russo, houve mudança nas datas das visitas agendadas em fábricas da Rússia que produzem a vacina Sputnik V.

Inicialmente, a inspeção ocorreria entre os dias 15 e 21 de abril, mas agora ela ocorrerá entre 19 e 23 de abril. Serão visitadas as empresas, nestes mesmos dias, as empresas fabricantes JSC Generium e UfaVita, de acordo com nota publicada pela Anvisa.

A data da nova viagem ainda vai ser confirmada.

A vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, aqui no país é representada pelo laboratório União Química. A Anvisa recebeu dois pedidos de uso do imunizante. Um de uso emergencial, feito pelo laboratório. E o outro de exportação excepcional, feito por 14 governadores. Mas as análises dependem da apresentação de todos os dados.

De acordo com o painel da Anvisa faltam 18% dos documentos e outros 24% estão incompletos.

EMA

Especialistas da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) iniciaram nesta segunda uma visita nas instalações russas responsáveis pela produção da vacina anti-Covid Sputnik V.

O grupo, que chegou em Moscou no último 10 de abril, inspecionou duas clínicas na capital russa, onde foram realizados os estudos da terceira fase do imunizante, segundo a agência Interfax.

“Os inspetores receberam todas as informações necessárias. Eles conversaram com os médicos e consultaram os jornais”. “Pode-se dizer que está em curso um diálogo construtivo”, revelou uma fonte à imprensa russa.

A União Europeia busca uma possível saída na Rússia para combater a falta de vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 e avalia a Sputnik V como uma alternativa para os países do bloco para acelerar a campanha de imunização.

O ex-ministro do Interior da Itália Matteo Salvini, no entanto, criticou a demora EMA para dar uma resposta sobre a autorização do uso da vacina russa, “que é usada em 60 países”. “Eu me pergunto quanto tempo teremos que esperar por um sim ou não? Espero que a EMA diga isso rapidamente”, finalizou.

Vacinação travada

Na Rússia, enquanto o Kremlin intensifica seus esforços para promover no exterior a sua principal vacina contra o coronavírus, a campanha de imunização não decola no país (145 milhões de habitantes). Apesar de aberta a qualquer cidadão que desejar (embora em geral não se vacine quem já teve covid-19 nos últimos meses), apenas 3,23% da população recebeu as duas doses do imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya de Moscou, e 4,74% tiveram acesso à primeira, segundo dados do Ministério da Saúde.

Para efeitos de comparação, a taxa de imunização chega a 47% no Reino Unido, 30% nos Estados Unidos e 5,7% na Alemanha, que anunciou na última semana a intenção de adquirir a Sputnik V, já aprovada por quase 60 países ― incluindo Argentina, México, Belarus, Sérvia e Hungria―, mas que ainda está em processo de revisão pela Agência Europeia do Medicamento.

Mesmo no Brasil, cuja vacinação custa a engrenar, 11,26% da população já recebeu pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19. O Consórcio do Nordeste assinou em março contrato para a compra de 37 milhões de doses da Sputnik V. A Anvisa, no entanto, ainda não aprovou o uso emergencial do imunizante.

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https://www.osul.com.br/a-pedido-da-russia-anvisa-adia-inspecao-em-fabricas-da-vacina-sputnik-v/ A pedido da Rússia, Anvisa adia inspeção em fábricas da vacina Sputnik V 2021-04-12
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