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Brasil A vacina da Pfizer contra o coronavírus pode chegar ao Brasil até março do ano que vem

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Nos dois países, as primeiras pessoas a receberem a injeção foram profissionais da área da saúde. (Foto: Reprodução)

A vacina desenvolvida pela Pfizer contra a covid-19 deve estar disponível já para uso no Brasil no primeiro trimestre do ano que vem, segundo o presidente da farmacêutica no País, Carlos Murillo.

Segundo ele, as negociações com o governo brasileiro estão avançadas e a farmacêutica apresentou uma solução parcial para o problema logístico de armazenamento e distribuição da vacina. O imunizante demanda um armazenamento a temperaturas de – 70 graus Celsius, o que poderia inviabilizar o seu uso no País.

Segundo o executivo, já foi apresentada ao governo brasileiro uma embalagem especial, com gelo seco, capaz de manter o imunizante na temperatura correta durante 15 dias. Após o descongelamento, o produto se mantém estável por mais cinco dias em refrigeradores comuns.

“Ou seja, do momento em que o produto chega ao país até ser aplicado seriam 20 dias”, disse Murillo, em evento online na tarde desta quinta-feira (12), na Academia Nacional de Medicina sobre imunizantes em desenvolvimento.

“Não é simples, não resolve toda a logística, mas muda muito o esquema de pensar em ter um freezer de baixas temperaturas em cada centro de vacinação”, acrescentou Murillo.

Testes

A vacina em desenvolvimento pela Pfizer, em parceria com a alemã Biontech, está em testes clínicos no Brasil desde julho e também precisará de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim como a autoridade regulatória europeia, a Anvisa adotou um modelo de submissão contínua, em que os documentos exigidos para o registro começam a ser avaliados em etapas, antes da conclusão dos experimentos.

Segundo Murillo, a partir da conclusão dos testes de fase 3, ainda este mês, todos os documentos serão encaminhados para a Anvisa.

A empresa ainda negocia com o governo brasileiro a possibilidade de fornecer a vacina ao Sistema Único de Saúde (SUS). Diferentemente das vacinas da Sinovac e da AstraZeneca/Oxford, o acordo não deve prever transferência de tecnologia em um primeiro momento, porque, segundo Murillo, a Pfizer e a Biontech optaram por concentrar a produção em suas plantas nos Estados Unidos e na Alemanha durante a pandemia.

“Na primeira etapa, a produção é centralizada. É a forma mais rápida de sair com a vacina. Passada a pandemia, a Pfizer vai avaliar e ver opções que permitam, como o Brasil, fazer a transferência de tecnologia”.

Por ainda estar em negociação com o governo brasileiro, o executivo preferiu não revelar o preço da vacina,  mas adiantou que há três faixas de preço oferecidas ao mercado global: uma para os países desenvolvidos, uma para os países de renda média, como o Brasil, e uma para os países mais pobres. Segundo Murillo, a Pfizer investiu 2 bilhões de dólares de recursos próprios no desenvolvimento da vacina.

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