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Saúde Adriane Galisteu relata experiência com terapia de reposição hormonal na menopausa

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Segundo ela, o processo trouxe estabilidade, mas requer acompanhamento constante. (Foto: Reprodução)

A apresentadora Adriane Galisteu usou as redes sociais no início deste mês para compartilhar como tem lidado com a menopausa e o tratamento de reposição hormonal. Segundo ela, o processo trouxe estabilidade, mas requer acompanhamento constante.

“Demorei três semanas para perceber os benefícios, de realmente a coisa começar a entrar no lugar. Agora, minha vida está super estável em relação a isso, mas não significa que ela vai ficar assim. Então, a cada quatro meses eu faço exames para saber se está tudo bem, se tenho que ajustar doses, e percebo pelos meus sintomas se preciso melhorar”, contou.

A terapia de reposição hormonal, segundo especialistas, é atualmente o tratamento mais eficaz para a menopausa. A técnica consiste em repor artificialmente os hormônios que o corpo feminino deixa de produzir com o fim do ciclo reprodutivo, com o objetivo de reduzir sintomas e preservar a saúde.

“Partindo desse princípio, a reposição hormonal, basicamente, é manter os níveis de hormônios da pré-menopausa aproximados. Quando o ovário entra em falência, ele deixa de produzir hormônios. Considerando que a mulher vive muito tempo depois da vida reprodutiva, isso tem vários impactos para o organismo, não só de sintomas, mas de aumento de riscos e de problemas de saúde em geral”, explica o ginecologista Igor Padovesi, autor do livro Menopausa Sem Medo e membro da International Menopause Society (IMS).

Padovesi destaca que a terapia evoluiu e, hoje, prioriza o uso de hormônios chamados bioidênticos, ou seja, iguais aos que o organismo já produzia. “Diferente da terapia hormonal antiga do passado, priorizamos o uso de hormônios bioidênticos, ao invés de hormônios sintéticos”, reforça.

Apesar dos avanços, o tema ainda gera dúvidas, especialmente em relação ao câncer de mama. Segundo o ginecologista, o risco é muito baixo quando o tratamento é bem indicado e acompanhado. “Hoje, as mulheres que fazem terapia de reposição hormonal têm um risco de câncer até menor, porque frequentam mais o ginecologista e endocrinologista, fazendo muito mais prevenção”, afirma.

Entre os benefícios mais comuns do tratamento estão a melhora de sintomas como insônia, alterações de humor, falta de libido e lapsos de memória, além da preservação da sexualidade e da saúde urogenital. “Há ainda benefícios na redução da mortalidade e do risco de Alzheimer e, principalmente, melhora significativa da qualidade de vida”, completa Padovesi.

A terapia, segundo ele, pode ser indicada para praticamente todas as mulheres, com exceção dos casos de câncer de mama prévio, que precisam ser avaliados individualmente. “Toda vez que falamos de terapia hormonal, existe o risco do não tratamento. A fragilidade óssea pode causar fraturas, a síndrome geniturinária da menopausa pode virar um transtorno enorme por sintomas intensos de ressecamento; a própria atrofia urogenital que leva à incontinência urinária, às vezes intensa, impacta muito na qualidade de vida”, alerta.

A recomendação dos especialistas é que o assunto seja levado ao consultório entre os 35 e 40 anos, fase em que os primeiros sinais da perimenopausa podem aparecer, como alterações no ciclo menstrual e sintomas emocionais. “A grande maioria não sabe reconhecer os sintomas que são precoces e vão muito além daqueles clássicos fogachos ou alterações menstruais”, diz Padovesi. “Esse diagnóstico é clínico e não depende de exames laboratoriais.”

Por fim, o médico ressalta que o tratamento deve ser sempre personalizado, respeitando o histórico de cada paciente e evitando generalizações. “Principalmente, procurar um médico qualificado, que siga as diretrizes. Existe um espectro grande de sintomas, de manifestações, e não existe receita de bolo.” As informações são do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/adriane-galisteu-relata-experiencia-com-terapia-de-reposicao-hormonal-na-menopausa/ Adriane Galisteu relata experiência com terapia de reposição hormonal na menopausa 2025-07-09
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