Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2021
Essa é a terceira vez seguida que o país estende o confinamento imposto durante nova onda da pandemia do coronavírus na Europa
Foto: ReproduçãoO governo da Alemanha anunciou, nesta quarta-feira (10), que vai estender o lockdown imposto em todo o país até, pelo menos, o dia 7 de março. A medida visa conter a propagação de novas variantes da Covid-19.
“Há muita incerteza em torno das mutações [do vírus Sars-Cov-2], e é claro que elas têm alguma vantagem de propagação”, disse a chanceler alemã, Angela Merkel, em entrevista coletiva. “É por isso que temos que diminuir o número de casos.”
Essa é a terceira vez seguida que o país muda a data final do confinamento imposto durante a nova onda da pandemia do coronavírus no continente europeu.
Com a prorrogação do confinamento, permanecem fechados: bares, restaurantes, hotéis, academias de ginástica, cinemas, teatros e comércio não essencial. Segundo o plano de reabertura defendido por Merkel, é preciso que o número semanal de infecções caia para 35 a cada 100 mil habitantes para que se avalie a volta das atividades.
Atualmente, essa taxa está em 68 infectados a cada 100 mil habitantes, número bastante inferior aos 200 por 100 mil registrados no fim de dezembro do ano passado. O governo anunciou também que a prioridade da reabertura estará nas creches e escolas, que poderão voltar a funcionar antes mesmo do prazo determinado.
Salões de beleza também poderão ser reabertos antes deste prazo. A previsão do governo, é que esse tipo de estabelecimento possa voltar a funcionar em 1º de março.
Proibição de viagens
No fim de janeiro, a Alemanha proibiu entrada de viajantes com origem no Brasil para tentar conter a nova variante do coronavírus. A medida também foi aplicada a pessoas que estiveram recentemente na África do Sul, em Portugal, Reino Unido e Irlanda e, inicialmente, será válida até 17 de fevereiro.
A Alemanha está sob intenso confinamento desde novembro, com uma segunda onda do coronavírus muito pior e mais longa do que a primeira. O número de casos registrados da doença passa dos 2,3 milhões no país, e as mortes por Covid-19 já são mais de 63,2 mil.