Domingo, 12 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 26 de novembro de 2015
O músico Rodrigo Pitta entrevistou Ana Carolina no camarim antes de mais um show da turnê #AC, que deu origem a um disco e ao DVD homônimos. No camarim da estrela, eles falaram da parceira na música “Bang Bang 2”, paixões, filhos e muito mais. Veja.
O que rola no seu camarim?
Ana Carolina – É onde me concentro e me preparo para o show, um local onde tenho sempre a mão meu violão e tudo que preciso para “sobreviver” na estrada, seja a maquiagem ou produtos sem açúcar ou lactose que fazem parte da minha dieta. É a minha “zoninha” de conforto mas muito bem organizado.
O que não rola?
Ana – Não rola “preguiça”, definitivamente não é o melhor local para descansar. O camarim é o “vestiário” do jogo, da luta, da partida que virá a seguir ou acabou de acontecer.
Alguma história marcante de camarim?
Ana – As publicáveis não tem tanta graça, as impublicáveis eu prefiro não contar para justamente não serem publicadas. Meu Camarim é tranquilinho, arrumadinho, cheirosinho e livre de ácaros.
Você tem algum ritual antes de entrar no palco?
Ana – Tento resolver qualquer detalhe ligado ao show antes para não precisar lidar com surpresas durante. Um pouco antes do show eu me recolho, fico sozinha sem ter ninguém por perto. E ali eu vibro um lindo espetáculo que está por vir.
O que você ouve no seu camarim?
Ana – Estou sempre com o computador comigo e deixo no Shuffle, gosto da ordem aleatória, pode aparecer de tudo, de Zeca Pagodinho a Bjork, de Paco de Lucia a Bob Dylan.
Você tem muitos fãs, acho que nunca vi um artista com tantos fãs. Qual sua relação com seus fãs?
Ana – Não sou diferente de ninguém mas meu público é muito especial, sim, são ardorosos, devotados e cheios de opinião. Gostaria de conhecer a todos mas não é possível, então fico como “voyer”, observando o que escrevem nas redes, como reagem nos shows, como se aproximam.
Você já teve medo de algum fã? Já aconteceu algum caso mais grave?
Ana – Já me derrubaram sem querer no palco, já escalaram paredes de hotel, já me tatuaram em toda parte mas nunca me deixaram só e é por isso que estou sempre presente, atenta e pronta para continuar mantendo vivo esse elo, principalmente através da música que nos une.
Qual sua música preferida da vida? Podem ser três, claro, não suas.
Ana – Minha vida seria triste se eu só pudesse ter três músicas preferidas, mas vamos de Chico então: “Choro Bandido”, “Cecília” e “Todo Sentimento”.
Você se considera romântica na vida real?
Ana – Sou mais romântica na ficção. Adoro ter esse universo particular e essa distância entre o personagem público e o privado. Mas quer saber? Gosto de uma paixão.
O amor é sua maior inspiração para compor?
Ana – A vida e o próximo.
Você pensa em ter filhos?
Ana – Sim, um dia os terei. (DSP)