Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de outubro de 2020
Por outro lado, maioria dos municípios já possui comitês para debater retomada das aulas
Foto: Agência BrasilUm levantamento da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) com as 496 cidades gaúchas mostrou que apenas 15 delas têm uma data prevista para a reabertura das escolas municipais. Outras 481 (ou 97% do total) disseram não haver data prevista para a reabertura em razão da preocupação com o aumento da disseminação do coronavírus.
Por outro lado, 460 municípios já elaboraram comitês ou colegiados interdisciplinares com profissionais das áreas de Educação e Saúde para definição de ações conjuntas e de articulação no processo de elaboração dos planos para retorno das aulas.
No Estado, 332 municípios planejam fazer um retorno gradual às aulas (82%) e 300 apontam o sistema de rodízio (74,1%) como as medidas a serem adotadas para a retomada das aulas presenciais, quando ocorrerem. Das cidades, 81,5% pretendem manter o formato híbrido de ensino, ou seja, parte remoto e parte presencial.
A pesquisa apontou que 493 municípios estão oferecendo atividades pedagógicas não presenciais aos estudantes durante o fechamento das escolas, tanto da educação infantil quanto do ensino fundamental. Ou seja, apenas 0,6% não definiram ações para continuidade das atividades de forma remota.
Do total de municípios que estão oferecendo ensino remoto, 485 têm distribuído materiais impressos aos alunos e 436 enviam tarefas e conteúdo por meio de aplicativos.
O levantamento da CNM também mostra que, apenas para aquisição de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) aos alunos da rede municipal, a projeção dos custos para o Rio Grande do Sul é de cerca de R$ 123,1 milhões, além de todos os demais custos relacionados à adaptação das escolas para atender aos protocolos para a retomada das aulas.