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Brasil A prefeitura do Rio de Janeiro fechou o Centro de Treinamento do Flamengo após o incêndio que matou dez atletas da base

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Local teve incêndio no dia 8 de fevereiro que deixou dez mortos. (Foto: Reprodução)

A prefeitura do Rio de Janeiro fechou nesta quarta-feira (27) o CT (Centro de Treinamento) do Flamengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O local foi palco do incêndio no dia 8 de fevereiro que provocou a morte de dez atletas das categorias de base do clube e deixou três feridos.

Essa é a segunda vez que a gestão municipal determina o fechamento do Ninho do Urubu. Nesta quarta-feira, a Guarda Municipal cercou o CT para evitar que ele seja reaberto, como aconteceu em outubro de 2017.

Participaram da operação fiscais das secretarias municipais de Fazenda e da Ordem Pública, acompanhados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A decisão do poder público é de manter a Guarda Municipal enquanto o Flamengo não legalizar sua documentação junto aos órgãos municipais.

Os fiscais afixaram nas portas do Ninho do Urubu cópias do edital de outubro de 2017, determinando seu fechamento. O incêndio no Ninho do Urubu ocorreu na madrugada do dia 8. As vítimas estavam em contêineres que serviam como moradia para os atletas da base e foram instalados pelo clube no local.

De acordo com o poder público, o Flamengo cometeu duas ilegalidades: manteve o centro em funcionamento, mesmo depois de sua interdição, em outubro de 2017, e construiu um alojamento sem que nunca tenha pedido licença para sua instalação.

Desabafo

Mário Jorge está vivo, mas parte dele se foi com os dez jovens que morreram no incêndio no Ninho do Urubu. Para ele, é como se tivesse perdido dez filhos. O treinador ficou sabendo do ocorrido na manhã da tragédia. Dois dias depois, ele ainda não tinha digerido a perda dos meninos. Antes de ser orientado pelo clube a não conceder entrevistas, resumiu rapidamente o sentimento.

“Foram meninos que conviviam comigo há três anos. Tem muitas pessoas aqui comigo, familiares, amigos. Mas este é o pior aniversário da minha vida. Não tenho motivos para sorrir, para comemorar. Estou muito triste.”

A tragédia bate firme sobre Mário Jorge logo quando vivia grande momento na carreira. Depois de um ano como técnico sub-15 do Vasco, ele foi contratado pelo Flamengo em 2016. Ano passado, foi campeão estadual da categoria, sobre o Fluminense. Na semifinal, eles eliminaram o Botafogo. Na conversa no vestiário depois da classificação, deu os parabéns abraçado pelo goleiro Christian Esmério, um dos dez jogadores mortos no incêndio.

Com os meninos mais antigos no clube, o treinador convivia desde 2016, quando chegou ao Rubro-negro. Era como um pai para muitos deles, especialmente os que vieram de outros estados, que encontravam no treinador a figura paterna que haviam deixado na cidade natal. Para amigos próximos, desabafou logo depois da tragédia consumada: “Nessa história toda, eu perdi dez filhos”.

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