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Mundo Após acordo com EUA, Talibã volta a atacar tropas do governo afegão

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Porta-voz do grupo explicou que seus combatentes não atacarão as forças estrangeiras, mas darão prosseguimento aos ataques contra as forças do governo de Cabul

Foto: Reprodução
Porta-voz do grupo explicou que seus combatentes não atacarão as forças estrangeiras, mas darão prosseguimento aos ataques contra as forças do governo de Cabul. (Foto: Reprodução)

Dois dias após a assinatura de um acordo histórico com os Estados Unidos, o Talibã anunciou nesta segunda-feira (02) o fim da trégua parcial de nove dias e a retomada dos ataques às forças de segurança afegãs.

O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, declarou que trégua, estabelecida em 22 de fevereiro, terminou e que as operações do grupo “voltarão ao normal”, de acordo com a agência France Presse.

“Nossos combatentes não atacarão as forças estrangeiras, mas nossas operações contra as forças do governo de Cabul continuarão”, declarou o porta-voz. Nesta segunda-feira, os talibãs declararam que não irão negociar com o governo afegão até que 5 mil prisioneiros sejam libertados. “Se nossos 5 mil prisioneiros não forem libertados, não haverá conversações intra-afegãs”, disse Mujahid.

Em resposta, o porta-voz da presidência afegã, Sediq Sediqqi, afirmou que o governo de Ashraf Ghani não se comprometeu a libertar os prisioneiros do Talibã e ressaltou que essa questão “não pode ser um requisito para negociações” e, ao contrário, deve fazer parte das negociações.

No sábado (29) em Doha, no Catar, os Estados Unidos e o Talibã assinaram um acordo que prevê a retirada completa, em 14 meses, das tropas americanas e da Otan do Afeganistão. Os EUA e o grupo islâmico estão em guerra, dentro do território afegão, desde 2001.

Os EUA e a coalizão internacional se comprometem a retirar, nos próximos quatro meses e meio (135 dias), soldados de 5 bases militares. Isso reduziria a força americana no Afeganistão de 13 mil para 8,6 mil soldados.

Esse acordo permitirá que o presidente americano, Donald Trump, cumpra uma promessa de campanha e leve para casa os soldados antes das eleições presidenciais, que acontecem em novembro. Estados Unidos e talibãs também se comprometeram a trabalhar pela libertação de combatentes e presos políticos.

Inicialmente, a Reuters informou que, até 10 de março, os americanos e o governo do Afeganistão iriam libertar até 5 mil prisioneiros e o Talibã, até mil. Porém, o conselheiro nacional de segurança afegão, Hamdullah Mohib, declarou mais tarde que o governo do país não tinha se comprometido em liberar os prisioneiros.

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https://www.osul.com.br/apos-acordo-com-eua-taliba-volta-a-atacar-tropas-do-governo-afegao/ Após acordo com EUA, Talibã volta a atacar tropas do governo afegão 2020-03-02
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