Armando Burd Aprendizado rápido
Por Redação O Sul | 10 de julho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
As eleições municipais estão longe da preocupação da maioria. O foco por enquanto se concentra na crise política, no desemprego e no custo de vida cada vez mais alto.
Os que forem escolhidos a 2 de outubro ou no 2º turno, dia 30 do mesmo mês, já sabem qual a receita para conseguir dinheiro em Brasília: uma relação das necessidades apresentadas com clareza, explicações técnicas, muita sola de sapato e um punhado enorme de contatos políticos.
Quanto a pedir recursos ao governo do Estado, sabem que será chover no molhado.
PRAZOS
Do dia 20 deste mês a 5 de agosto, os partidos estarão autorizados a realizar convenções para escolha dos candidatos a prefeituras e câmaras.
O prazo para registro de candidaturas nos tribunais regionais eleitorais terminará a 15 de agosto. No dia seguinte, a propaganda passará a ser permitida na Internet e nas ruas.
NEGÓCIOS EM ALTA
O aumento da violência fez com que o setor da segurança privada se tornasse o quarto maior empregador no País. A expectativa é que o faturamento das mais de 2 mil empresas regularizadas, que fornecem essa mão de obra, fature mais de 50 bilhões de reais este ano.
O APOIO BALANÇA
A Assembleia Legislativa decidirá amanhã sobre o veto do governador José Sartori ao reajuste salarial dos servidores públicos do Estado, excetuando os do Executivo. Há deputados da situação, que votaram pela aprovação, e vão se alinhar com o governo.
PELO RALO
A contabilidade de muitos governos precisa abrir uma coluna para o desperdício. São compras desnecessárias e formas de aquisição inadequadas. O balanço anual seria de apavorar.
CONDIÇÃO
Com medo de filmagens e gravações de conversas, políticos usam o bom humor quando se referem a encontros com figuras carimbadas do submundo: só se for na piscina de minha casa com água pelo pescoço.
RÁPIDAS
* No circo político, sempre houve a demagogia sombria e pessimista para provocar uma crise artificial.
* A tendência do governo Temer é reduzir a excessiva intervenção do governo na Economia.
* Quanto mais fraco o Congresso, menos problemas o Executivo terá para se relacionar.
* Do advogado Ives Gandra Martins: “A CPMF está na categoria dos tributos notoriamente burros, manifestamente imbecis e nitidamente estúpidos”.
* O jornal Clarin, de Buenos Aires, destaca: “Com o Mercosul debilitado, a Argentina se aproxima da Aliança do Pacífico”. Mesmo caminho que o Brasil vai trilhar.
* Uma mulher será primeira-ministra da Inglaterra para repetir os feitos de Margareth Thatcher, a revolucionária liberal, que ocupou o mesmo cargo de 1979 a 1990.
* A 11 de julho de 1986, os jornais traziam a manchete: “No Rio de Janeiro, morre muito mais gente assassinada do que em acidentes de trânsito.” Nada mudou.
* Assessores ensinam aos candidatos de primeira viagem: é preciso sintetizar uma ideia sem botar fora mil palavras.
* À medida em que são feitas mais descobertas, muda o nome da Lei Rouanet: vira Lei Roubanet.
* Nas reuniões para criar alianças, o excesso de cortesia põe partidos em fria.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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