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Saúde AVC é mais comum e grave em mulher, dizem cientistas

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Mulheres apresentam fatores de risco que as tornam mais suscetíveis a um AVC.

Foto: Berit Kessler/Adobe Stock
Mulheres apresentam fatores de risco que as tornam mais suscetíveis a um AVC. (Foto: Berit Kessler/Adobe Stock)

Todos os anos, mais de 6,6 milhões de pessoas em todo o mundo morrem de acidentes vasculares cerebrais, e pesquisadores alertam que a incidência está aumentando, especialmente em pessoas jovens e de meia-idade e em países de rendas baixa e média. Em um relatório publicado recentemente, pesquisadores previram que as mortes por AVC aumentarão cerca de 50%, atingindo 9,7 milhões de mortes anualmente em 2050.

Os acidentes vasculares cerebrais ocorrem quando o fluxo de oxigênio e nutrientes para o cérebro é interrompido. Isso pode acontecer quando os vasos sanguíneos ficam fracos e acabam rompendo sob pressão, algo conhecido como AVC hemorrágico. Mais comumente, coágulos ou placas podem bloquear os vasos sanguíneos do cérebro, o AVC isquêmico. Ambos os tipos podem causar danos permanentes ou morte.

Quando as pessoas sobrevivem a um acidente vascular cerebral, muitas vezes enfrentam incapacidades de longo prazo, risco aumentado de depressão, problemas de memória e muito mais. Mas o fardo da doença pode ser evitado e as disparidades globais reduzidas, afirmam os autores do relatório.

Muitos dos fatores de risco de AVC que estão se tornando mais comuns em todo o mundo – pressão arterial elevada, colesterol elevado e tabagismo – também são facilmente tratáveis. Ainda assim, o risco de AVC pode variar de acordo com a população, e as mulheres, em particular, têm alguns fatores de risco adicionais que precisam de monitoramento.

Nos Estados Unidos, 795 mil pessoas sofrem AVC todos os anos, cerca de 55 mil mulheres a mais do que homens. As mulheres também têm maior probabilidade de morrer de derrames em comparação aos homens.

Parte desse risco mais elevado pode ser atribuído à maior expectativa de vida das mulheres, disse Daniel Hermann, cardiologista do Memorial Hermann Health System, em Houston.

“A idade é um enorme fator de risco”, disse Hermann. À medida que as pessoas envelhecem, é mais provável que tenham pressão alta, colesterol alto, acúmulo de placas, desgaste das artérias e pior controle do açúcar no sangue, fatores que contribuem para os derrames”, disse Hermann.

Para as mulheres, o período de mudança biológica que ocorre durante a perimenopausa e a menopausa também é crítico. Muitas mulheres começam a desenvolver problemas de pressão arterial durante essa transição. Os especialistas acreditam que isso ocorre porque o hormônio estrogênio ajudar a manter os vasos sanguíneos relaxados e a equilibrar os níveis de colesterol. Quando o corpo para de produzir estrogênio, a incidência de derrames e outras doenças cardíacas aumenta.

Estudos confirmam essa ligação em mulheres enfrentam a menopausa mais cedo do que o habitual. Em comparação com as mulheres que passam pela menopausa entre os 50 e os 51 anos, aquelas que vivem a menopausa prematura, antes dos 40 anos, ou a menopausa precoce, entre os 40 e os 44 anos, têm um risco 98% e 49% maior de acidente vascular cerebral, respetivamente.

Mas o excesso de estrogênio, na forma de terapia hormonal, pode ter o efeito oposto. “Alguns dados indicam que a reposição de estrogênio na perimenopausa e na menopausa pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral, e o mesmo vale para a progesterona”, disse Marion Buckwalter, professora de neurologia e neurocirurgia do Centro Médico da Universidade de Stanford.

A pesquisa sugere que os benefícios da terapia hormonal só superam os riscos se a terapia se der em uma idade mais jovem ou perto da menopausa, quando os níveis hormonais estariam mais alinhados com o que o corpo costumava produzir.

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