Por
Redação O Sul
| 29 de janeiro de 2022
Bia Haddad Maia já traçou seu caminho na história ao chegar à final do Australian Open. Ao lado da cazaque Anna Danilina, a brasileira alcançou um feito e tanto ao se tornar a primeira brasileira finalista em Melbourne na Era Aberta. Neste domingo (30), Bia tem a chance de ir além. Mas, do outro lado, vai encarar as atuais campeãs olímpicas e melhores do mundo, as tchecas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova.
Não será fácil. Em busca de seu primeiro título em um Grand Slam, Bia sabe que terá pela frente a melhor dupla da atualidade. Krejcikova e Siniakova são as atuais líderes do ranking. Vice-campeãs do Australian Open no ano passado, as tchecas buscam o quarto título de Grand Slam. Antes, já foram campeãs em Roland Garros, em 2018 e 2021, e em Wimbledon, em 2018.
Esse será o primeiro confronto de Bia contra as tchecas no circuito profissional. Mas as três já se encontraram antes em uma final júnior de Grand Slam. Em 2013, Krejcikova e Siniakova levaram a melhor contra a brasileira e a equatoriana Domenica Gonzalez e ficaram com o título.
Ao lado de Bia, Danilina também tem feito história. Nascida na Rússia, mas naturalizada cazaque, a tenista é a primeira do país a chegar a uma final de Grand Slam. Aos 26 anos, tem se especializado nas disputas de duplas. Atualmente ocupa a 53ª posição no ranking.
Bia, tenista número 83 do mundo, se tornou a primeira brasileira finalista do Australian Open na Era Aberta. Além disso, obteve o melhor resultado para as mulheres do país desde a semifinal de 1965 de Maria Esther Bueno, que conquistou em 1960 o torneio de duplas e foi vice-campeã em 1965 no torneio individual.
Bia e Danilina vivem ótima fase. Foram campeãs do WTA 500 de Sydney e alcançaram o quinto triunfo em Melbourne. Neste domingo, tentam um feito histórico para os dois países.