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Por Redação O Sul | 3 de fevereiro de 2020
As Bolsas de Valores da China registraram nesta segunda-feira (03) baixas expressivas de mais de 7%, o maior recuo diário desde 2015, em um momento de pânico nos mercados pela epidemia do novo coronavírus no gigante asiático.
O índice composto da Bolsa de Xangai fechou em queda de 7,72%, a 2.746,61 pontos, enquanto a Bolsa de Shenzhen, a segunda maior da China, terminou em contração de 8,41%, a 1.609,00 pontos.
Essa foi a primeira sessão das Bolsas chinesas após o longo recesso do Ano Novo Lunar. As Bolsas de Xangai e Shenzhen estavam fechadas desde 24 de janeiro, um dia após o início da quarentena em Wuhan, epicentro da epidemia do novo coronavírus.
As vendas generalizadas reduziram em cerca de US$ 400 bilhões o valor total das ações no mercado chinês.
Bolsas asiáticas
Os índices das Bolsas ao redor do mundo registraram baixas consideráveis nos últimos dez dias em consequência da epidemia na China. “O pânico dos investidores se propagou rapidamente a todos os níveis e dominará o mercado a curto prazo”, declarou Yang Delong, economista do First Seafront Fund.
Mais de 2.600 ações caíram até o limite diário de 10%, de acordo com a agência Bloomberg. O yuan registrou desvalorização de 1,5%, superando o limite chave de US$ 7. Já a Bolsa de Tóquio (Japão) encerrou a sessão desta segunda em baixa de 1,01%. O índice Nikkei perdeu 233,24 pontos.
Injeção bilionária
Com a reabertura do mercado financeiro na China, já era esperado um derretimento nas ações. Para evitar maiores danos, o Banco Central chinês anunciou uma injeção de US$ 175 bilhões para estimular a economia.