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Seleção Brasil festeja 20 anos do penta, com façanhas que ecoam até os dias atuais

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A declaração foi dada em um evento da Fifa, em Doha (Foto: Reprodução)

Há 20 anos, o capitão Cafu entrava para a história com um dos gestos mais irreverentes de uma final de Copa. Ele subiu em um púlpito improvisado, ergueu a taça mais importante do futebol mundial e mesmo tomado pela emoção lembrou de homenagear a esposa. Uma geração de atletas, muitos deles questionados até então, marcava época ao alcançar o apogeu de suas carreiras e milhões de brasileiros faziam a festa. O Brasil era pentacampeão do outro lado do mundo, no Japão, depois de campanha única com sete vitórias em sete jogos.

A trajetória vitoriosa na Ásia – a Copa também teve jogos na Coreia do Sul – separou bons jogadores de craques que serão lembrados até a eternidade e boleiros comuns de reis da resenha. Rivaldo e Ronaldo deram a volta por cima e foram os protagonistas na conquista. Marcos agarrou como nunca. Kleberson foi uma das boas surpresas no time de Felipão. O capitão Cafu liderou o grupo com maestria e seriedade e, ao erguer a taça, declarou seu amor a Regina e apresentou o Jardim Irene, bairro da zona sul de São Paulo onde cresceu, ao mundo. As façanhas do penta ecoam até os dias atuais, 20 anos depois.

Havia desconfiança sobre se o troféu viria. A seleção teve quatro técnicos no ciclo da Copa, de Vanderlei Luxemburgo a Felipão, passando por Candinho e Emerson Leão, e deu algumas derrapadas nas Eliminatórias. No fim, deu tudo certo para o time treinado por Felipão, responsável pela ‘Família Scolari’, simbolizada pela amizade de seus componentes.

A equipe deixou para trás a pior campanha na história do torneio eliminatório, cresceu durante a competição, passou por alguns solavancos, mas conquistou o penta com apresentações memoráveis, vitórias suadas e a consagração de um herói, Ronaldo Fenômeno, autor de 8 gols.

Foram sete cidades, sete partidas e sete vitórias que resultaram em campanha com 100% de aproveitamento e que forçou os brasileiros que não foram à Coreia do Sul e ao Japão a mudarem a rotina. Jogos às 3h30 da madrugada, às 6h da manhã e às 8h fizeram os torcedores trocarem as horas de sono pela torcida em frente à TV, antecipar o café da manhã e começar o dia vibrando com uma seleção que não deu brecha para nenhum adversário.

O Brasil enfrentou em 2002 seleções duras como Turquia, Bélgica, Inglaterra e Alemanha.

A seleção não ganhou mais Mundiais, mas até hoje não foi alcançada em número de títulos. Em novembro, buscará o hexa no Catar.

Não é fácil encontrar tamanha sinergia entre um técnico e um elenco como aconteceu com Felipão e o grupo do penta, desde sua chegada um ano antes da Copa. O treinador, à época com 53 anos, escolheu seus atletas a dedo. Ele preteriu os “bad boys” Romário e Djalminha e optou por jogadores menos polêmicos, alguns até questionados pela opinião pública. Apostou em Rivaldo e Ronaldo e viu suas escolhas serem bem-sucedidas. A sua teimosia foi recompensada com a taça.

Fora de campo, a família Scolari era mesmo real. Havia, segundo os jogadores, um ambiente agradável, sem vaidade e “trairagem”, de acordo com o capitão Cafu, e essa foi uma das principais razões do penta.

Imagine dois craques que já haviam vivido anos de glória, mas estavam longe de seu auge técnico, em virtude de lesões. Foi nesse cenário que Rivaldo e Ronaldo se apresentaram para o Mundial. Renasceram com um futebol de classe e provaram que Felipão estava certo ao chamá-los.

Ainda que não fossem próximos fora de campo, juntos não houve melhor dupla. O penta foi garantido muito graças ao camisa 10 e ao 9, o armador que finalizava como poucos e tinha visão de jogo extraordinária e o goleador genial.

Ronaldo reconstruiu o joelho e a carreira e jogou a Copa de sua vida. E Rivaldo, com suas geniais pernas tortas, foi o parceiro ideal. Mas quem foi o melhor do Mundial, afinal? Até hoje, não há consenso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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