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Saúde Segundo o Ministério da Saúde, o número de pessoas diagnosticadas com coronavírus no Brasil passou de 78 mil. Os mortos pela doença já são 5.466

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Nelson Teich, ministro da Saúde, durante audiência por videoconferência do Senado.

Foto: Reprodução
Teich participou de videoconferência com o Senado. (Foto: Leopoldo Silvao/Agência Senado)

O Ministério da Saúde registrou 78.162 casos de coronavírus e 5.466 mortes por causa da doença no Brasil até as 14h dessa quarta-feira (29). Nas últimas 24 horas, foram 6.276 casos novos e 449 novos óbitos.

Dos 78.162 casos confirmados atualmente, 34.132 estão recuperados (44%) e 38.564 estão em acompanhamento. Existem ainda 1.452 óbitos que estão em investigação. Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, durante audiência por videoconferência do Senado Federal na tarde dessa quarta.

Atualmente, todos os Estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 26.158 casos e 2.247 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 8.869 casos e 794 óbitos. O Estado que registra menos notificações é Tocantins, com 116 registros e três mortes.

Audiência no Senado

O ministro da Saúde, Nelson Teich, participou nessa quarta de uma audiência pública virtual no Senado. Na ocasião, ele foi perguntado sobre as ações adotadas pelo governo federal no enfrentamento ao novo coronavírus, a posição diante das estratégias de distanciamento social, o apoio a Estados mais atingidos, o repasse de recursos, entre outros temas relacionados à pandemia da Covid-19.

Teich relatou que, nos cerca de 10 dias em está à frente do cargo, o foco tem sido em melhorar as informações sobre a pandemia. “Montamos centro de comando de informações, que nos auxilia para que possamos embasar nossas decisões”, declarou. Com base nelas, ele argumentou que a nova gestão passou a trabalhar com o que chamou de “não linearidade” das ações, um tratamento diferenciado para várias regiões e localidades do País.

“A partir de agora, de posse de informações atualizadas, percebemos distintos perfis de comportamento da doença por região. Definimos que nossas ações devem se pautar por distribuição de recursos não linear. O que definirá o peso é o socorro a Estados e municípios. Funcionaremos com força nacional de apoio, calibrando as ações”, comentou Teich.

O titular da pasta foi questionado por senadores para esclarecer a posição acerca do distanciamento social diante das declarações contrárias do presidente Jair Bolsonaro. “Existe uma certeza que ouvimos da OMS [Organização Mundial da Saúde] e dos governos da Europa e dos Estados Unidos que é certeza: que o distanciamento é a maneira de impedir a explosão de casos que nosso sistema de saúde não tem condições de aguentar”, destacou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

“É necessário que Vossa Excelência oriente o presidente como necessário de adotar como medida séria. O presidente tem acumulado declarações irresponsáveis. É claro que a ação do presidente prejudica a saúde pública brasileira na medida em que ataca governadores que estão tentando manter uma contenção”, acrescentou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Nelson Teich defendeu o presidente, justificando que ele está preocupado com as pessoas, e reiterou a posição da nova gestão de adotar as medidas de distanciamento de forma específica para determinadas regiões.

Novamente perguntado por senadores, Teich afirmou que o Ministério da Saúde “nunca se posicionou para saída do distanciamento” e que a definição sobre isso cabe aos governos e prefeituras.

Apoio a Estados

Senadores cobraram ajuda a Estados, especialmente os mais atingidos pela Covid-19. Teich apresentou as ações de apoio. Segundo o ministro, estão sendo contratados da indústria 14,1 mil respiradores, foram habilitados 2.258 leitos de UTI (unidade de terapia intensiva), alugados 540 leitos de UTI e distribuídos 79 milhões de EPI (equipamentos de proteção individual), com máscara, óculos de proteção, sapatilha e touca.

Segundo ele, já foram pagos R$ 2,5 bilhões em emendas de saúde. Até início de maio, a previsão é de repasse de mais R$ 1 bilhão. No total, completou o ministro, os recursos repassados pelo governo vão ser de R$ 4,5 bilhões. Teich ressaltou que o Brasil dispõe de poucos recursos e com isso é fundamental buscar a eficiência na aplicação das verbas.

De acordo com o ministro, buscar entender melhor o problema da pandemia não significa falta de respostas. “Buscar informação não tem a ver com não fazer ou estar esperando as coisas acontecerem. A gente tem ação o tempo todo e continua buscando ações melhores”, ressaltou. Sobre a cobrança do Maranhão, o ministro afirmou que foram habilitados 100 leitos de UTI no Estado.

Sobre o Amazonas, o secretário executivo da pasta, Eduardo Pazuello, informou que foram realizadas reuniões com secretários do governo do Estado e da capital, Manaus, e um plano de apoio foi elaborado.

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https://www.osul.com.br/brasil-tem-78-162-casos-confirmados-de-coronavirus-e-5-466-obitos/ Segundo o Ministério da Saúde, o número de pessoas diagnosticadas com coronavírus no Brasil passou de 78 mil. Os mortos pela doença já são 5.466 2020-04-29
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