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Geral Brasileira morre após fazer uma cirurgia plástica na Venezuela

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Vítima teve complicações após ser submetida a uma cirurgia plástica nos seios. (Foto: Reprodução)

Uma brasileira de 36 anos morreu, na terça-feira (13), após complicações de um procedimento estético realizado na cidade de Puerto Ordaz, na Venezuela. Dioneide dos Santos Leite residia em Parintins, interior do Amazonas. A família da vítima acredita que a morte tenha sido ocasionada por erro médico.

Brasileira teria se consultado com o médico somente por telefone. (Foto: Reprodução)

Brasileira teria se consultado com o médico somente por telefone. (Foto: Reprodução)

Segundo familiares da mulher, a vítima havia sido submetida a uma cirurgia plástica nos seios, realizada no dia 3 de setembro, na clínica do cirurgião. Após complicações, ela foi transferida para um hospital público.

Ainda conforme relatos de familiares, Dioneide teria se consultado com o médico somente por telefone.

Luciana Araújo Leite, cunhada da vítima, disse que houve negligência médica. “Ele [médico] dizia que estava dando assistência, mas, na verdade, ele só a jogou naquele hospital. Tinha uma equipe que começou a cuidar dela, e não ele. Agora, a gente quer justiça, com certeza. Isso não pode continuar dessa forma. Ela não é um animal”, disse.

“Turismo da beleza”.

Não é de hoje que o “turismo da beleza” atrai centenas de brasileiras, principalmente do Norte do País, para realizar procedimentos estéticos em países vizinhos como a Venezuela.

Em busca da perfeição física a preço baixo, mulheres enfrentam uma longa viagem atravessando diversas barreiras de controle militar e áreas de garimpo ilegal de ouro através da savana sem lei até chegar à cidade portuária. O pacote-padrão de implante de silicone nos seios, lipoaspiração e injeções nas nádegas sai por um terço do que custaria no Brasil, de acordo com o médico Oscar Hurtado, que dirige uma clínica de cirurgia plástica em Puerto Ordaz.

“A maioria das nossas clientes são brasileiras pobres que não teriam condições de fazer isso [no Brasil]”, declarou Hurtado.

Quem já fez alguma cirurgia no país vizinho confirma que o preço é o principal atrativo. No entanto, especialistas alertam sobre os riscos, inclusive de morte, como no caso de Dioneide.

Segundo o cirurgião Márcio Arcoverde, o baixo preço de procedimentos é recorrente também em países como Argentina, Bolívia, Paraguai, e que a diferença de câmbio contribui para que brasileiros procurem o que consideram uma vantagem.

Conforme ele, as garantias dadas por cirurgiões brasileiros são maiores e o pós-cirúrgico é primordial para a eficácia da cirurgia.

“No caso da Venezuela, as pacientes enfrentam a viagem, de carro ou ônibus, e o risco de infecções e hematomas. Buscar esse tipo de atendimento pode ser arriscado demais. Todo cuidado é pouco”, alertou Arcoverde.

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https://www.osul.com.br/brasileira-morre-apos-fazer-uma-cirurgia-plastica-na-venezuela/ Brasileira morre após fazer uma cirurgia plástica na Venezuela 2016-09-14
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