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Economia Brasileiro aumenta a compra de supérfluos durante a pandemia

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Assim como o valor das compras, quantidade de presentes deve diminuir, segundo pesquisa. (Foto: Reprodução)

Durante o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, os brasileiros aumentaram a frequência com que navegam na internet, usam as redes sociais, assistem a vídeos em plataformas de streaming e fazem compras de itens não essenciais, é o que aponta a pesquisa Consumidor e Força de Trabalho, realizada pela Salesforce.

A pesquisa mostra que 62% dos brasileiros estão gastando com itens que não são de necessidade básica, ou seja, aquelas compras opcionais. O número está bem acima dos 21% da média global. Os dados são o resultado de uma pesquisa com 3.542 indivíduos nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Brasil e Austrália entre 1 e 2 de maio deste ano.

Para 79% dos brasileiros entrevistados, aumentou a navegação na internet se comparado ao período anterior à pandemia – índice superior à média global, de 59%. O uso das redes sociais também subiu: 76% afirmaram que a atividade foi intensificada, contra 49% do resto do mundo. O mesmo se registrou no hábito de assistir vídeos em plataformas de streaming, com 73% dos brasileiros observando aumento na frequência contra 49% da média mundial.

O isolamento social impôs uma nova rotina de atividades para os brasileiros. Com muito mais tempo em casa, as pessoas naturalmente estão recorrendo aos serviços online, como as plataformas de streaming, os serviços por assinatura e as redes sociais, como forma de entretenimento e até mesmo como ferramentas de estudo e trabalho”, comenta Daniel Hoe, diretor de Marketing da Salesforce para América Latina.

Vendas no varejo

As vendas no varejo tiveram queda de 31,8% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento da Serasa Experian. Essa é a maior retração desde o início da série histórica iniciada em 2001, baseada no número de consultas feitas à base de dados da consultoria. A maior queda havia sido em janeiro de 2002, quando as vendas do varejo reduziram 16,5%.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a atividade do varejo apresenta uma retração de 10,1% em relação ao período de janeiro a abril de 2019.

Entre os setores que mais sofreram em abril, está o de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, com uma queda de 39,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O varejo de vestuário e calçados registrou uma redução de 39,6% nas vendas; o de veículos, motos e autopeças, 33,1%; e o de material de construção, 32,1%.

O ramo de supermercados, alimentos e bebidas foi um pouco menos afetado, com uma redução de 24,3% no movimento de abril. Os estabelecimentos que comercializam combustíveis e lubrificantes tiveram queda de 19,3% no mês.

Para o economista da Serasa Luiz Rabi, a queda no movimento é influenciada diretamente pela adoção das medidas de distanciamento social contra a pandemia do novo coronavírus (covid-19). “Com estabelecimentos comerciais de portas fechadas, lojistas viram seus estoques aumentarem e a demanda por produtos diminuir”, disse. As informações são da revista Veja e da Agência Brasil.

 

 

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https://www.osul.com.br/brasileiro-aumenta-a-compra-de-superfluos-durante-a-pandemia/ Brasileiro aumenta a compra de supérfluos durante a pandemia 2020-06-04
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