Sexta-feira, 31 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 18 de julho de 2021
A informação de que as camas da Vila Olímpica de Tóquio foram feitas de papelão para evitar que os atletas fizessem sexo viralizou. No entanto, a escolha pelo material em nada tem a ver com relações sexuais ou pandemia, mas sim com sustentabilidade.
Tóquio-2020 tem o objetivo de ser a Olimpíada mais ecológica da história. Esse é o motivo para a escolha pelo material reciclável da cama. O respeito à natureza vai além e será visto até nas medalhas das premiações, que foram feitas de celulares reciclados e terão molduras também de papelão.
Apesar do material ser aparentemente “frágil”, a Airweave, fabricante das camas, garante que elas são resistentes e que não correm risco de desmontar nem durante o sexo — desde que haja no máximo duas pessoas sobre a cama.
Segurança total
De acordo com a fabricante responsável por confeccionar o móvel, as camas dos atletas aguentam até 200 kg, o que seria suficiente para duas pessoas deitarem juntas sob as cobertas.
Apesar da recomendação de evitar aglomerações e contatos sem máscara dentro da Vila Olímpica por causa da pandemia de Covid-19, o comitê organizador da Tóquio-2020 está distribuindo camisinhas para os atletas hospedados na Vila.
A distribuição de preservativos para atletas durante os Jogos Olímpicos é comum. Na Olimpíada da Rio-2016, empresas do setor afirmaram ter distribuído cerca de 450 mil preservativos durante o evento.
Obstáculos
O tenista russo Karen Kachanov mostrou o primeiro “obstáculo” nos Jogos Olímpicos de Tóquio: a altura do teto do banheiro da Vila Olímpica. Nos Stories do Instagram da campeã olímpica Elena Vesnina, Kachanov revelou que apenas alguns centímetros o impedem de bater a cabeça no teto. O tenista, número 25 do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) tem 1,98m.
O russo não foi o único a ter problemas na Vila Olímpica. Primeiro brasileiro a chegar no local, João Victor Marcari Oliva, filho da campeã mundial Hortência, sofreu para ligar o ar-condicionado do quarto. Em suas redes sociais, o cavaleiro de adestramento (categoria do hipismo) brincou ao mostrar o controle com botões escritos apenas em japonês.