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Rio Grande do Sul Casos de raiva herbívora no Rio Grande do Sul têm queda de quase 30% em um ano

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Doença é transmitida por morcegos que se alimentam de sangue. (Foto: EBC)

O Rio Grande do Sul registrou 78 casos de raiva herbívora em 2023, contra 109 no ano anterior – uma edução de 28,4%, conforme boletim divulgado nesta semana pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Também houve queda no número de municípios com focos da doença, que passou de 37 para 31, o que equivale a -16,2%.

Na lista aparecem Alegrete, Bossoroca, Cachoeira do Sul, Campo Bom, Campo Novo, Candiota, Capão do Cipó, Caraá, Dois Irmãos das Missões, Dom Feliciano, General Câmara, Gravataí, Itaqui, Itati, Jaguari, Jari, Lavras do Sul, Nova Esperança do Sul, Nova Roma do Sul, Parobé, Pedras Altas, Porto Alegre, Redentora, Rio Pardo, Santa Maria, Santiago, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Assis, São Miguel das Missões, Silveira Martins, Taquara.

Ao todo, foram 74 bovinos, três equinos e um ovino. Meses com maior incidência: maio, junho e agosto. A estatística tem por base testes positivos do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF), vinculado à pasta.

“O número de focos no período de outono e inverno é sempre é maior”, esclarece o analista ambiental do Programa de Controle de Raiva Herbívora, André Witt. “Por esse motivo, recomendamos a vacinação dos animais no verão, a fim de dar tempo para que o imunizante faça efeito, produzindo os anticorpos necessários.”

Ainda conforme o especialista, a redução diminuição de casos se deve justamente às campanhas de vacinação e aos alertas epidemiológicos realizados pela Seapi ao longo do ano. “Também é feito um controle de morcegos [animal-vetor] em campo, principalmente nas áreas dos focos.”

Entenda

A raiva herbívora é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e potencialmente fatal, caracterizando-se por sintomas neurológicos. Além dos animais silvestres e domésticos, o ser humano também pode contraí-la.

Sua transmissão se dá principalmente por meio da mordida do morcego da espécie Desmodus rotundus, que é hematófago (se alimenta de sangue). Dentre os esconderijos preferidos do animal “vampiro” estão troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas e casas abandonadas.

Ao localizar um desses refúgios, não deve ser tentada a captura por conta própria. A orientação é de que seja comunicada imediatamente a Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária do respectivo município ou região, que acionará profissionais treinados.

(Marcello Campos)

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