Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2022
Cauã Reymond entrou em uma nova polêmica recentemente. O astro se recusou a assinar a carta em manifesto à democracia, organizada por artistas e ex-estudantes do curso de Direito da USP (Universidade de São Paulo), como forma de defender atos pró-democráticos e homenagear os 45 anos da “Carta aos Brasileiros”.
Após ser cobrado por sua decisão, Cauã explicou por que preferiu ficar neutro diante da situação. “Não assinei a carta pela democracia, porque não estou conseguindo parar por conta do trabalho. Tenho candidato, mas prefiro manter esse assunto de forma privada”, comentou o galã.
Cauã ainda deu a entender que não se envergonha de manter suas opiniões políticas de forma privada e que demonstra seus ideais em seu trabalho e estilo de vida.
“Prefiro falar através das minhas obras, principalmente das que eu produzo, não as que sou convidado como ator, porque dessas eu não tenho controle. Mas um filme como D. Pedro é uma forma de me posicionar”, completou o astro.
Entre os membros da classe artística que assinaram a carta estão: Fernanda Montenegro, Luisa Sonza, Alinne Moraes, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Djavan, Juliette, Antonio Fagundes, Bruno Mazzeo e Gal Costa, entre outros.
Papel de Dom Pedro
Em outra frente, Cauã Reymond falou do papel de Dom Pedro I durante as gravações do “Conversa com Bial” no Museu do Ipiranga, em São Paulo. Na entrevista, que será exibida na semana que vem, o ator vai falar sobre o papel no filme “A viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky. Ele está no ar na reprise de “A Favorita” e na segunda temporada de “Ilha de ferro”.
“Foi muito bom poder dar uma entrevista para o Bial, um profissional apaixonado por cultura, em um lugar tão representativo para a história do Brasil e para a história do filme (em referência ao Ipiranga), às vésperas do bicentenário da Independência. Fiquei muito feliz”, diz o ator.
Em entrevista recente ao site, Cauã falou sobre a participação de Sofia, sua filha com Grazi Massafera, em “A viagem de Pedro”: “Ela gostou muito. Foi de um jeito lindo de registrar. Emocionante. Mas não pediu para filmar de novo, não”, disse.
Mais do que a trajetória de navio de D. Pedro I de volta para a Europa, “A Viagem de Pedro” propõe uma imersão na mente do primeiro imperador do Brasil. Ao viver o protagonista, Cauã Reymond acaba imerso nesse processo e se vê também viajando para dentro de si.
Em entrevista ao Yahoo, o ator reflete sobre o impacto da produção que aborda o comportamento machista do português e como esse mal ainda é muito presente na nossa sociedade.
“A gente desconstrói esse herói que a gente está acostumado a aprender sobre a história dele e a história do Brasil nas salas de aula. Não tem um Pedro herói, tem um Pedro humano com muitos erros. Cheio de fantasmas a sua volt””, declara. “A gente fala de um Pedro epilético, com sífilis, sofrendo impotência sexual. A gente discute a masculinidade tóxica, racismo estrutural, a ausência de feminismo”, completa. As informações são do jornal O Globo e do site Yahoo Notícias.
