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Ciência Chefe da Nasa reclama de lixo espacial e diz: “perigoso e vergonhoso”

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O maior risco é que resíduos de equipamentos e satélites fora de uso sejam letais durante missões tripuladas. (Foto: Reprodução)

O astronauta e ex-senador Bill Nelson, que agora assumiu como administrador da Nasa (a agência espacial norte-americana), reclamou da atual situação do lixo espacial na atmosfera da Terra. A opinião foi publicada em uma entrevista do executivo para a CNN.

“É perigoso e vergonhoso para todos, incluindo os Estados Unidos, que permitiram que resíduos espaciais ficassem lá em cima. (…) Então, uma resposta rápida para a sua pergunta: é muito perigoso e nós temos que fazer com que as nações parem de jogar esse lixo”, afirmou Nelson.

Para ele, o maior risco é que resíduos de equipamentos e satélites fora de uso sejam letais durante missões tripuladas. Pedaços de metal a altas velocidades podem atingir a própria Estação Espacial Internacional, por exemplo, ou então danificar o traje de um astronauta no meio de uma caminhada espacial.

Casos recentes

Recentemente, a própria Estação Espacial Internacional despejou toneladas de lixo em órbita e, dias depois, foi atingido por detritos em uma colisão. A China também foi criticada este ano após a recente queda de um satélite.

A “faxina” na atmosfera é uma preocupação antiga de agências espaciais. Entre projetos de limpeza, há iniciativas que ainda não foram colocadas em prática da SpaceX e de uma companhia de origem japonesa.

Nelson afirmou que a Nasa vai cooperar no gerenciamento desses materiais, mas não detalhou que ações podem ser feitas.

Asteroide

O asteroide 16 Psyche (ou Psique) despertou o interesse da comunidade científica quando estudos estimaram que ele teria composição principalmente metálica, sugerindo que, talvez, ele fosse o núcleo exposto de um planeta “fracassado”. Isso levou a Nasa a programar uma missão para estudar o objeto de perto, mas um novo estudo propõe que ele pode não ser tão especial assim.

As supostas origens do Psique indicam que ele poderia ser um registro da formação protoplanetária dos primeiros dias do Sistema Solar. Essa seria uma oportunidade única de estudar de pertinho um núcleo planetário exposto, mas os autores do novo estudo sugerem que o asteroide é composto de 82,5% de metal, 7% de piroxênio com baixo teor de ferro e 10,5% de condrito carbonáceo, que provavelmente foi levado ao Psique pela colisão com outros asteroides.

Segundo as estimativas anteriores, o Psique teria até 95% de metal em sua composição, além de ser muito mais denso do que o novo estudo propõe. Mas, se as novas características forem as verdadeiras, o Psique foi bastante modificado ao longo do tempo e talvez não seja muito diferente de outro asteroide que já foi visitado por uma nave da Nasa: o Bennu, que não passa de um amontoado de restos de outros objetos espaciais.

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