Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de junho de 2023
Um submarino que transportava turistas e pesquisadores para ver os restos do Titanic, que naufragou em 1912, desapareceu no Oceano Atlântico, entre a costa dos Estados Unidos e do Canadá, na segunda-feira (19), e acabou implodindo, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos. A embarcação, que pertence à empresa OceanGate Expeditions, faz viagens frequentes ao local do naufrágio.
James Cameron, diretor responsável pelo filme Titanic, de 1998, em recente entrevista, à rede norte-americana CBS, revelou que chegou a visitar o local com os destroços do navio mais de 30 vezes.
“Me sinto muito ligado à história [do Titanic], depois de ter mergulhado 33 vezes no naufrágio. Quanto mais você estuda, mais contagiado pela história do Titanic você fica. Digo sempre como é frágil. Você acha que o entende até se aproximar e ver que tem muito mais complexidade na história”, contou o diretor.
De suas expedições ao Titanic, ele produziu o documentário “Fantasmas do abismo” (2003). Nele, o diretor convidou o amigo Bill Paxton, parte do elenco de “Titanic”, para visitar e narrar as viagens aos destroços, que conseguiram as imagens mais detalhadas da embarcação afundada já registradas.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos declarou nessa quinta-feira (22) que o submarino, desaparecido desde domingo (18) com cinco tripulantes, havia implodido e que todos os que estavam a bordo são considerados mortos.
Cameron comentou a notícia. “Estou chocado com a semelhança com o desastre do Titanic em si, no qual o capitão foi repetidamente avisado sobre o gelo à frente de seu navio, e no entanto continuou a toda velocidade em um campo de gelo”, disse o diretor em entrevista ao canal americano ABC News.
“Como um desenvolvedor de submersíveis, eu mesmo desenhei e construí um submersível, para ir ao local mais profundo do oceano, três vezes mais fundo que o Titanic, então eu entendo os problemas de engenharia associados com a construção desse tipo de veículo”, afirmou Cameron. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do portal de notícias G1.