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Por Redação O Sul | 13 de julho de 2020
Com 733 novas mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o Brasil chegou ao total de 72.833 óbitos em função do novo coronavírus. A atualização diária foi divulgada pelo Ministério da Saúde no início da noite desta segunda-feira (13).
O número de casos confirmados desde o início da pandemia chegou a 1.884.967. O sistema do Ministério da Saúde contabilizou 20.286 novos casos desde o balanço de domingo (12).
De acordo com o boletim do ministério, 657.297 pessoas estão em acompanhamento e 1.154.837 se recuperaram da doença. Há ainda 4.011 mortes em investigação.
O aumento foi de 1%, tanto do número de mortes quanto do número de casos confirmados da doença se comparado com os dados de domingo. Mas na última semana, o número de mortes cresceu 11,2% e o número de casos confirmados, 16,1%.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais. Já às terças-feiras, o quantitativo em geral é maior pela atualização dos caso acumulados aos fins de semana.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,9%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 34,7. A incidência dos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes é de 897.
Metade dos casos mundiais
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta segunda que, no domingo, registrou mais de 230 mil infecções confirmadas em 24h, sendo que os países com os maiores registros foram Estados Unidos e Brasil.
“Quase 80% desses casos foram relatados em apenas 10 países e 50% vêm de apenas dois países. Embora o número de mortes diárias permaneça relativamente estável, há muito com que se preocupar”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon.
O diretor-geral da OMS alertou que a agência vem observando em vários países aumentos perigosos nos casos da Covid-19.
“Deixe-me ser franco, muitos países estão indo na direção errada. A Covid-19 continua sendo o inimigo público número um, mas as ações de muitos governos e pessoas não refletem isso”, disse Tedros.
Em relação aos países das Américas, novo epicentro da pandemia, a OMS demonstrou preocupação com a reabertura econômica.
“A reabertura desses países levou a uma transmissão mais intensa”, disse o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan. “Os governos têm que ser claros nas medidas enviadas à população”, disse.
Tedros alertou que muitos países estão perdendo os ganhos obtidos com a reabertura, principalmente nos países que estão em intensa fase de transmissão. Estamos vendo isso nas Américas, no sul da Ásia e em vários países da África”, informou.