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Mundo Com neve, mas sem turistas: Bariloche sofre neste inverno do coronavírus

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Apenas moradores da região têm se aventurado nas montanhas da região. (Foto: Reprodução)

Entre o final de junho e o começo de julho, Bariloche foi brindada com uma nevasca há muito não vista. Toda coberta de branco, a cidade mais badalada da Patagônia argentina tinha tudo para estar pronta para receber as avalanches de turistas que costumavam lotar suas ruas e estações de esqui nesta época do ano. Mas, neste inverno do novo coronavírus, se sobra neve, faltam visitantes.

Em  2020, no entanto, tudo indica que a temporada gelada estará perdida. Sem voos internacionais (as fronteiras argentinas estão fechadas para viagens não essenciais até 1º de setembro) e com pouca circulação interna devido à quarentena, ainda bastante respeitada no país, os principais cartões-postais de Bariloche estão vazios. Apenas moradores da região têm se aventurado nas montanhas da região, enquanto as pistas de Cerro Catedral, a maior estação de esqui da América do Sul, permanecem desativadas. No o charmoso centro de Bariloche, restaurantes, lojas e agências estão com as portas fechadas. E os hotéis, incluindo o imponente Llao Llao, estão vazios.

Para tentar amenizar a situação da economia local, o governo da província declarou, na semana passada, um estado “de emergência turística e comercial” em Río Negro, região à qual pertence Bariloche. Agora, representantes da iniciativa privada da cidade pedem que se eleve o nível para “zona de desastre”. A medida foi aplicada pela última vez em 2011, quando as cinzas do vulcão Puyehue, a 90 km de distância, do lado chileno da fronteira, deixaram o aeroporto da cidade fechado por alguns meses. Moradores lembram que nem naquela ocasião os prejuízos econômicos foram tão grandes.

Dos cerca de 140 mil habitantes de Bariloche, aproximadamente 15 mil trabalham diretamente com o turismo. Estima-se que o setor gere outros 34 mil postos de trabalho indiretamente. A Câmara de Turismo da cidade calcula que o prejuízo de junho será na casa de 3,6 bilhões de pesos (R$ 270 milhões). Um valor ainda maior do que o prejuízo estimado para segundo trimestre do ano, de 3 bilhões de pesos (R$ 225 milhões), a baixa temporada.

Como se a paralisação das atividades turísticas já não fosse o suficiente, Bariloche tem enfrentado uma série de problemas justamente pelo excesso de neve neste inverno. Ruas e estradas bloqueadas, serviços públicos, como limpeza urbana, parcialmente suspensos, e falta de luz causada por quedas de árvores são algumas das dificuldades extras que os moradores encontram neste já tão longo inverno de 2020.

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https://www.osul.com.br/com-neve-mas-sem-turistas-bariloche-sofre-neste-inverno-do-coronavirus/ Com neve, mas sem turistas: Bariloche sofre neste inverno do coronavírus 2020-07-06
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