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| Conheça o robô que a Nasa quer enviar para o espaço

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Valkyrie anda em duas pernas e é capaz de apanhar objetos com as suas mãos. (Crédito: Reprodução)

Um robô criado na Escócia pode estar voando rumo a Marte em 2021. Valkyrie (Valquíria) tem 1,8 metro de altura e 125 quilos de peso, anda em duas pernas e é capaz de apanhar objetos com as suas mãos.

Os cientistas do Centro de Edimburgo de Robótica, em conjunto com engenheiros da Nasa (agência espacial americana), esperam enviar Valkyrie a Marte para cumprir as funções de auxiliar para astronautas, antes de os primeiros exploradores atingirem o planeta vermelho dentro de 15 anos.

“No momento, o robô é uma casca básica que pode fazer três pequenos passos, atingir e apanhar alguma coisa e entregá-la a alguém. Ele reage se você o empurra, balançando ou dando um passo atrás”, disse o professor Sethu Vijayakumar, diretor do Centro.

O robô também tem olhos estereoscópicos com filmadora e uma câmera na barriga. Entretanto, o professor admite que o maior desafio é fazer Valkyrie interagir com as pessoas.

“Vocês têm de ter algoritmos bastante adaptáveis. O sonho é ter uma coisa que possa funcionar como companheiro de trabalho para os astronautas em missões espaciais, por exemplo”, disse o professor Vijayakumar.

O humanoide é um dos três protótipos desenvolvidos no mundo, e o único do tamanho humano na Europa. O passo seguinte dele é se tornar o primeiro robô a servir astronautas e suportar a primeira colônia humana no planeta vermelho.

Tecnologia.

Valkyrie está com suas capacidades cada vez mais completas, à medida que os algoritmos se complexificam.

Ele recebeu recentemente um novo hardware. A sua cabeça é um sistema complexo de 3D estéreo, vídeo e laser, permitindo o reconhecimento de uma gama completa de informação sensorial. O MultiSense SL, nome do sistema, não capta apenas informações: no seu interior, a imagem é corrigida, e a informação analisada pixel a pixel, criando potencialmente o pacote sensorial mais completo já instalado em um dispositivo robótico.

Evolução.

Para os cientistas da Universidade de Ediburgo, a aventura começou ainda em 2015, quando a Nasa ofereceu a diversas universidades a oportunidade de trabalhar, aprender e ensinar Valkyrie. O Instituto de Tecnologia e a Universidade de Massachusetts receberam também o seu próprio R5 Valkyrie.

A Nasa tem trabalhado ainda na modularidade do R5 Valkyrie. O objetivo é torná-lo fácil de desmontar, reparar, e atualizar, instalando módulos novos e adequando-os a cada missão.

Cada gesto requer complexos elementos mecânicos. Ainda é preciso resolver, por exemplo, problemas ligados ao equilíbrio e controle dos movimentos do Valkyrie. Habilidade necessária para a função de auxiliar dos astronautas, o robô não consegue lidar bem com objetos, praticando apenas tarefas simples, como agarrar uma caixa. Nestes casos, a complexidade da computação cresce: o Valkyrie tem de ser capaz de replanejar suas ações perante situações que mudam rapidamente.

Essas evoluções seriam extremamente interessantes para próteses robóticas para seres humanos com problemas de locomoção, saúde, ou vítimas de acidentes. São igualmente passos importantes para aumentar a utilidade do Valkyrie em ambientes perigosos, onde um passo em falso colocaria vidas em risco, para não falar de milhões de euros em hardware.

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https://www.osul.com.br/conheca-o-robo-que-a-nasa-quer-enviar-para-o-espaco/ Conheça o robô que a Nasa quer enviar para o espaço 2016-05-06
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