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Mundo Coronavírus: o ritmo das mortes em Nova York é comparável ao dos tempos da gripe espanhola

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A vacinação não será obrigatória para quem retorna ao cargo por questões legais. (Foto: Reprodução)

O ritmo das mortes registradas na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, durante os primeiros meses da pandemia do coronavírus se assemelha aos números de mortes no pico da pandemia de gripe espanhola, em 1918, de acordo com uma análise publicada na quinta-feira (13) na revista médica JAMA Network Open, publicação cientifica vinculada à American Medical Association.

A comparação descobriu que o número de mortes (por diferentes causas) foi aproximadamente igual na cidade durante os dois meses de pico da epidemia do vírus da influenza e os primeiros 61 dias do surto atual.

“Para quem não entende a magnitude do que estamos vivendo, esta pandemia é comparável em seu efeito sobre a mortalidade ao que todos concordam ser a pior pandemia anterior”, disse Jeremy S. Faust, médico que liderou a equipe que conduziu a revisão dos dados.

A análise mostra que houve 31.589 mortes em Nova York, incluindo diferentes causas, durante o período de pico da epidemia de gripe, quase o mesmo que as 33.465 registradas nos 61 dias após a primeira morte em 11 de março deste ano.

A pandemia de gripe H1N1 acabou matando 50 milhões de pessoas há um século, cerca de 675 mil delas nos Estados Unidos. A atual pandemia já custou pelo menos 746 mil vidas em todo o mundo, cerca de 162 mil delas nos Estados Unidos, de acordo com um registro mantido pelo jornal americano The Washington Post.

No entanto, de acordo com especialistas, o surto atual viu um aumento mais dramático no “excesso de mortes” — o número de mortes acima do que seria esperado em um ano normal. Com melhores cuidados médicos, saúde pública, higiene e medicamentos como antibióticos, Nova York normalmente tem cerca de metade da taxa de mortalidade de um século antes — cerca de 50 por pessoa-mês em vez de 100. Portanto, o surto atual quadruplicou a taxa de mortalidade, enquanto a pandemia de gripe de 1918, quase o triplicou.

Reino Unido

O Reino Unido comprará milhões de doses de vacinas candidatas contra a Covid-19 de duas farmacêuticas dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelas companhias Johnson & Johnson e Novavax Inc. Assim, os britânicos ampliam o número de acordos firmados em meio à corrida global por vacinas.

EUA e Reino Unido estão na liderança, cada um com seis acordos de vacina com farmacêuticas, enquanto empresas e governos de todo o mundo trabalham sem parar para encontrar uma vacina contra a pandemia mundial. Os acordos mais recentes elevam o número total de doses garantidas pelo Reino Unido para 362 milhões, para uma população de 66 milhões.

Os contratos cobrem uma variedade ampla de tipos de vacina contra Covid-19 atualmente em desenvolvimento, já que o Reino Unido procura reduzir os riscos caso uma ou mais das tecnologias não seja eficiente. A Novavax informou que o Reino Unido comprará 60 milhões de doses de sua candidata a vacina contra coronavírus, NVX-CoV2373, para um teste clínico de estágio avançado.

A Johnson & Johnson, por sua vez, anunciou que sua unidade da Janssen Pharmaceutica possibilitará ao governo britânico uma venda inicial de 30 milhões de doses de sua candidata Ad26.COV2.S somente para uso pandêmico emergencial e sem visar lucro. O acordo de compra antecipada também oferecerá a opção de uma aquisição adicional de até 22 milhões de doses, disse a farmacêutica.

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https://www.osul.com.br/coronavirus-o-ritmo-das-mortes-em-nova-york-e-comparavel-ao-dos-tempos-da-gripe-espanhola/ Coronavírus: o ritmo das mortes em Nova York é comparável ao dos tempos da gripe espanhola 2020-08-14
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