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Viagem e Turismo Cresce o número de brasileiros que vão morar e trabalhar nos Estados Unidos

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Determinado visto permite que o próprio interessado inicie o processo imigratório, sem a necessidade de ter um empregador nos EUA. (Foto: Divulgação)

Uma pesquisa realizada pelo escritório de advocacia AG Immigration revelou quais foram os vistos norte-americanos mais concedidos para brasileiros em 2022. Entre eles, estão o L1 e o EB-2, que são categorias imigratórias, ou seja, ambos os vistos concedem ao portador o green card, documento que garante o direito de viver e trabalhar nos Estados Unidos.

De acordo com dados do Departamento de Estado Americano, nos quais o levantamento se baseou, foram 1.499 emissões da categoria EB-2 para brasileiros no ano passado, representando alta de 284% em relação às 390 autorizações concedidas em 2021.

Ana Barbara Schaffert, advogada de imigração da AG Immigration, explica que a demanda desse visto tem sido puxada pela subcategoria EB-2 NIW, que permite que o próprio interessado inicie o processo imigratório, sem a necessidade de ter um empregador nos EUA. “Muitos profissionais com carreiras de destaque e curso superior têm buscado o visto EB-2 NIW para se tornar residentes americanos”, revela.

Já o L1, que ficou na 6ª colocação de vistos mais concedidos para brasileiros no ano passado, é voltado para a transferência de funcionários para filiais e subsidiárias nos EUA. Além disso, os portadores desse visto também podem abrir novas empresas a partir de um negócio já existente no Brasil.

Schaffert conta que existem duas categorias no visto L1: uma para gerentes e executivos de multinacionais e outra para funcionários altamente especializados. Em ambos os casos, a empresa deve anexar evidências referentes ao conhecimento e à aptidão do profissional, com o intuito de demonstrar ao governo norte-americano por que a presença daquele trabalhador nos EUA para iniciar um novo empreendimento ou impulsionar um negócio existente é essencial. É preciso também que a pessoa já esteja trabalhando para essa empresa há pelo menos um ano.

No caso do EB-2 NIW, o profissional precisa ter um grau acadêmico avançado – PhD, mestrado ou um bacharelado com, no mínimo, cinco anos de experiência na área de formação. Na ausência desses documentos, a pessoa deve comprovar possuir o que o governo americano chama de “habilidades excepcionais”. “Isto é, o interessado precisa anexar evidências de certificações, prêmios, reportagens na imprensa, artigos publicados, participações em bancas, afiliação em entidades de classe, patentes e outras comprovações de que ele contribuiu significativamente para a sua indústria”, detalha Schaffert.

Segundo ela, o que vai determinar se esse profissional poderá obter o visto é o quão bem avançado ele está na carreira a ponto de, sob os critérios de análise subjetivos da imigração norte-americana, ele ser considerado um talento de interesse nacional. Com isso, a pessoa será isentada de ter uma oferta de trabalho de um empregador nos EUA.

“É muito comum que profissionais das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de empreendedores, recebam a isenção, já que essas são áreas que o governo americano considera essenciais para o desenvolvimento nacional”, pontua.

A advogada revela ainda que cidades dos estados da Califórnia e da Flórida têm contado com cada vez mais anúncios de vagas em português, provavelmente por conta da atual escassez de mão de obra nos EUA. Tal cenário beneficia os portadores do visto EB-2 NIW. “Como este é um visto que exige que o profissional tenha certo reconhecimento e conquistas na área em que atua, não é difícil que ele se estabeleça rapidamente nos EUA, sobretudo nas áreas de tecnologia, aviação, vendas, engenharia, recursos humanos e várias outras”, destaca. “Outra parcela, por sua vez, por já ter uma carreira estabelecida no Brasil, acaba empreendendo ou abrindo a própria consultoria depois de receber o visto”. As informações são do jornal Valor Econômico.

 

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