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Política Presidente do partido de Bolsonaro está impedido de fazer contato com o ex-presidente

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A oito meses das eleições municipais, é neste período do ano que as siglas negociam alianças, desenham chapas com candidatos a vereador e desatam os nós sobre as alianças políticas locais.

Foto: PL/Divulgação
As conversas entre Valdemar e Bolsonaro com os presidentes dos partidos têm ocorrido de forma separada, uma vez que ambos estão proibidos de se comunicarem diretamente. (Foto: Divulgação/PL)

Integrantes do PL reclamam que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixou o partido “acéfalo” ao impedir o contato entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e o general Walter Braga Netto, também ocupante de um cargo na sigla. Eles são, atualmente, os responsáveis por definir a estratégia eleitoral da legenda e arbitrar disputas internas para definir candidaturas nos municípios.

Os três são investigados pela Polícia Federal (PF) por participar de uma investida golpista e apontados como entusiastas de questionamentos feitos ao sistema eleitoral após as eleições presidenciais. Em sua decisão sobre as investigações, Alexandre de Moraes determinou que os alvos não mantenham contato entre si. Além disso, Valdemar foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e usurpação de bem público por investigadores terem encontrado uma pepita de ouro de origem suspeita.

A oito meses das eleições municipais, é neste período do ano que as siglas negociam alianças, desenham chapas com candidatos a vereador e desatam os nós sobre as alianças políticas locais. Essas decisões, no PL, passam pelo crivo do grupo.

Para os correlegionários, o diálogo entre os investigados pela PF é crucial para que o PL possa avançar nos seus planos para fazer o partido crescer em número de prefeituras. Bolsonaro, Valdemar e Braga Netto fazem reuniões semanais com outros eventuais participantes, como presidentes de diretórios estaduais da sigla, advogados e demais correligionários para definir as estratégias. O grupo trabalhava para lançar 3 mil candidatos às prefeituras do País, com metas como conseguir pelo menos 150 prefeituras no Estado de São Paulo.

No início do mês que vem, eles deveriam ir à Bahia, juntamente com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, para definir candidaturas locais. Uma pendência no Estado, por exemplo, é a disputa em Feira de Santana, onde há dois nomes da direita interessados em concorrer. A expectativa é que Bolsonaro fosse um interlocutor no diálogo para definir a estratégia na cidade baiana. A viagem agora é incerta.

O PL terá esse ano o maior cofre de dinheiro público para turbinar suas candidaturas, com cerca de R$ 880 milhões, valor 500% maior do que de quatro anos atrás, quando elegeu 345 prefeitos, nenhum deles nas capitais.

A intenção neste ano é triplicar o número de prefeituras e ultrapassar a barreira de mil cidades, o investimento busca também minimizar a presença nas chapas de nomes com um passado de alinhamento à esquerda. O partido integrou a base nos primeiros mandatos de Lula e em parte da gestão de Dilma Rousseff, mas, quase uma década depois, apostará na polarização para alavancar o próprio espaço.

 

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