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Colunistas Delírio Democrático!

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(Foto: Banco de Dados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

No futuro vão descrever esses dias como uma Ópera bufa, um delírio democrático considerando a qualidade dos congressistas que vão decidir em nome do povo se a presidenta Dilma vai ser escorraçada do Palácio do Planalto sem ser acusada de qualquer crime! As horas passam enquanto oposição e governo se debruçam em apostas, em estatísticas, contagem de votos a favor ou contra.

Paulo Maluf, e outros acusados respondendo a vários processos que atuam como caciques de partidos desembarcam dos cálculos governistas se alinham pelo impeachment, com o coro de especialistas.

O vice como a viúva Porcina aquela que foi sem nunca ter sido da obra de Dias Gomes, enviou pela rede o seu discurso de posse. Estamos com certeza atravessando o mais inóspito deserto de certezas institucionais, porém usando a lógica de Poliana nesse terreno desconhecido o povo brasileiro vem recebendo diariamente lições de como não ser representado.

Fala sério, alguém equilibrado pode dizer sem certo rubor que aquele Congresso, em suas duas casas, representa realmente o povo? Executivo sem credibilidade, Legislativo nas mãos de acusados de toda a espécie de crimes, e STF com esse com o histórico: desde 1988, mais de 500 parlamentares foram investigados no Supremo.

A primeira condenação ocorreu apenas em 2010. De lá para cá, apenas 16 congressistas que estavam no exercício do mandato foram condenados por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de verba pública, segundo levantamento da Revista Congresso em Foco.

Dalmo Dallari, 84 anos, talvez seja o mais famoso jurista a se levantar publicamente contra um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff. Diz que o processo, com os argumentos atuais, não tem base jurídica: “Se não for aplicado em todas as suas minúcias constitucionais e legais ele se configura, sim, como um golpe de Estado.

A Constituição prevê o impeachment. Mas exige o cumprimento de uma série de procedimentos justamente porque é uma decisão grave para o país. Em vários artigos, sobretudo o 86 e o 88, existem regras bem específicas sobre impeachment. Hoje, não há base jurídica para um processo assim. Mas ele está em curso”.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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