Terça-feira, 21 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Desde o início da pandemia, as farmácias já venderam mais de 1 milhão de testes rápidos do coronavírus

Compartilhe esta notícia:

Existem 15 mil centros de testagem rápida em todo o país — mais de 1.300 somente em Berlim. (Foto: Maurício Vieira/Secom-SC)

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, as farmácias brasileiras já venderam mais de 1 milhão de testes rápidos da covid-19, apontou levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). São cerca de 5 mil testes por dia.

Desde abril, autoridades de saúde de todo o mundo reforçam a necessidade e importância da testagem para a identificação do vírus. “Temos uma simples mensagem: testem, testem, testem”, disse na ocasião o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Além do teste rápido, o vírus da covid-19 pode ser detectado através do RT-PCR, que é considerado o padrão-ouro (referência) no diagnóstico da doença e identifica uma infecção ativa. A confirmação é obtida a partir da detecção do vírus, processo dado pela transformação do RNA, molécula responsável pela síntese de proteínas das células do corpo.

O vírus também pode ser detectado pelo exame de sorologia, que identifica a presença de anticorpos no sangue que combatem o vírus. Este é o mesmo procedimento já realizado para a identificação da maioria de outras doenças infecciosas estimuladas por um vírus, como o HIV e a Hepatite B.

CoronaVac

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira (11) a retomada dos testes da vacina contra covid-19 CoronaVac, produzida pela empresa chinesa SinoVac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan, no Brasil. Segundo a Anvisa, a decisão foi tomada “após avaliar os novos dados apresentados”.

“Após avaliar os novos dados apresentados pelo patrocinador depois da suspensão do estudo (conforme listado na tabela), a Anvisa entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso para que seja definida a possível relação de causalidade entre o EAG inesperado e a vacina”, escreveu a agência, em nota.

Na segunda-feira (9) à noite, a agência anunciou que os estudos seriam suspensos após  “evento adverso grave” durante a fase de testes da vacina. O Globo apurou que o evento grave informado na nota da Anvisa foi a morte de um voluntário. De acordo com boletim de ocorrência registrado em São Paulo, a morte deu-se em decorrência de um suicídio.

A suspensão provocou críticas do Butantan, que defendia que a morte não tinha relação com a vacina e que teria sido avisado da suspensão dos testes pela imprensa. Em resposta, a Anvisa afirmou que as informações fornecidas à agência sobre o caso foram “insuficientes e incompletas” e que avisou o Butantan 38 minutos antes de divulgar a informação.

Na nota divulgada nesta quarta, a Anvisa afirma que na segunda, quando suspendeu os testes, não havia sido informada sobre a causa do evento adverso grave. Além disso, diz que o boletim de ocorrência relativo ao caso não havia sido enviado. Segundo a agência, esses dados foram entregues somente na terça.

A Anvisa ressaltou ainda que a suspensão dos testes não significa necessariamente que o produto não tenha qualidade, segurança ou eficácia.

“A suspensão e retomada de estudos clínicos são eventos comuns em pesquisa clínica e todos os estudos destinados a registro de medicamentos que estão autorizados no país são avaliados previamente pela Anvisa com o objetivo de preservar a segurança para os voluntários do estudo”, disse.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Extrema pobreza se manteve estável em 2019, enquanto a pobreza teve ligeira queda no Brasil, aponta o IBGE
“É uma doença complicada. É difícil você voltar ao normal”, diz o ministro da Saúde sobre o coronavírus
https://www.osul.com.br/desde-o-inicio-da-pandemia-as-farmacias-ja-venderam-mais-de-1-milhao-de-testes-rapidos-do-coronavirus/ Desde o início da pandemia, as farmácias já venderam mais de 1 milhão de testes rápidos do coronavírus 2020-11-11
Deixe seu comentário
Pode te interessar