Terça-feira, 19 de agosto de 2025
Por Redação O Sul | 18 de agosto de 2025
O dólar fechou em alta de 0,63%, cotado a R$ 5,433, nesta segunda-feira (18) com os investidores repercutindo a reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o da Ucrânia, Volodimir Zelenski.
O movimento da moeda acompanhou o cenário internacional. O índice DXY, que compara a moeda em relação a uma cesta de seis divisas fortes, apresentou alta de 0,25%, a 98.111 pontos durante o dia.
A Bolsa também teve forte alta de 0,71%, a 137.321 pontos. O desempenho do Ibovespa seguiu a valorização da Raízen após notícia de que a Petrobras cogita investir na empresa.
Nesta segunda, Trump recebeu o presidente ucraniano para uma nova visita à Casa Branca, que contou com a presença de seis líderes europeus —Friedrich Merz (Alemanha), Emmanuel Macron (França), Giorgia Meloni (Itália), entre eles.
“Nós vamos parar essa guerra. A guerra vai acabar, esse senhor [Zelenski] quer, Vladimir Putin quer”, afirmou o republicano na abertura do encontro.
Trump e Zelenski não entraram, em público, nas questões complexas à frente. O ucraniano só disse que precisava acabar com a guerra ao ser questionado sobre o fatiamento de seu país, proposto por Putin e já abraçado por Trump.
Havia um temor de que o encontro terminasse como a conversa de fevereiro, quando Trump e o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, deram uma bronca pública a Zelenski.
Na ocasião, o republicano acusou o presidente ucraniano de ter causado a invasão russa de 2022 e de não querer acabar com a guerra.
O encontro aconteceu na esteira de uma reunião entre Trump e Putin na última sexta-feira (15), cujo objetivo também foi firmar uma trégua na Guerra da Ucrânia. Foi a primeira cúpula entre o russo e um presidente americano desde 2021.
A cúpula acabou após 2 horas e 40 minutos de conversa, sem que um cessar-fogo fosse definido. “Não há um acordo até haver um acordo. Grande progresso hoje, mas não chegamos lá ainda”, disse Trump a repórteres.
“Eu vou fazer algumas ligações. Vou ligar para os aliados da Otan, para [o presidente ucraniano Volodimir] Zelenski, para ver se ele concorda”, completou, cobrindo Putin de elogios por sua “relação fantástica” ao longo de anos difíceis. “Nós concordamos em vários pontos, faltam alguns. Talvez o mais importante”, disse. Com informações da Folha de São Paulo.