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| Espaçonave chega a Plutão após nove anos. Saiba o que esperar após a chegada

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Imagem mais recente e nítida de Plutão feita pela New Horizons. (Crédito: Reprodução)

A Nasa (agência espacial americana) comemorou, na noite de terça-feira, o sucesso da missão New Horizons. A sonda chegou ao ponto mais próximo de Plutão – a apenas 12,5 mil quilômetros da superfície – depois de mais de nove anos de viagem. A New Horizons coletou dados e imagens inéditas que devem mudar para sempre nossa visão e compreensão sobre esse que é o maior e mais conhecido entre os objetos do Sistema Solar hoje classificados como “planetas-anões”.

Não seria por pouca coisa que essa sonda viajaria tanto: quase cinco bilhões de quilômetros, o equivalente a mais de 120 mil voltas na Terra. Ela está tão longe que os comandos que os cientistas da Nasa enviam na velocidade da luz demoram quatro horas e meia para chegar até ela.

Na época que a New Horizons foi lançada, Plutão ainda era planeta. Depois, foi rebaixado para “planeta-anão”, porque, além de muito pequeno, tem uma órbita atípica.

A espaçonave ficou adormecida a maior parte da viagem e despertou este ano para o sobrevoo. A chegada a Plutão foi motivo de festa na Nasa.

Plutão fica na beirada do Sistema Solar, na órbita mais distante do Sol. Os cientistas acreditam que ele seja uma espécie de fóssil, que ajudará a entender como o Universo se formou, ou seja, Plutão pode ajudar a explicar a origem da Terra.

Não só ele. A sonda, que não é preparada para aterrissar, vai continuar no espaço, medindo e fotografando também outros pequenos corpos celestes próximos.

O fechamento de um ciclo.

Até agora, informações como essas só podiam ser obtidas e estimadas à distância por meio de alguns dos mais poderosos telescópios, instalados em solo ou no espaço, desde a descoberta de Plutão pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh, em 1930. Além disso, o encontro da New Horizons com Plutão e sua maior lua, Caronte, fecha o ciclo de missões robóticas da Nasa a todos os apelidados nove planetas “clássicos” do Sistema Solar, pouco mais de 50 anos após sua primeira bem-sucedida viagem interplanetária, da sonda Mariner 2 a Vênus, em 1962.

“A New Horizons está entre as mais importantes missões espaciais dos últimos anos”, avalia o astrofísico José Dias do Nascimento Júnior.
Quando a missão começou a ser planejada, em 2001, a única lua de Plutão conhecida era Caronte, descoberta em 1978. Mas a preocupação dos cientistas com a segurança da trajetória da sonda na passagem pelo planeta-anão levou à alocação do precioso tempo do telescópio Hubble para observação do sistema, o que levou à descoberta de mais quatro satélites naturais de Plutão: Nix e Hidra, em 2005; Estige, em 2011; e Cérbero, em 2012.

Repercussão.

Mesmo antes da confirmação do sucesso da missão, uma espécie de “febre de Plutão” percorreu a internet na forma dos mais variados “memes”. Entre os que mais se destacaram, estavam os que usaram uma formação geológica parecida com um coração vista à distância pela New Horizons na superfície do planeta-anão, com cerca de 1,6 mil quilômetros de extensão.

Até o famoso físico britânico Stephen Hawking foi contaminado pela “febre” e, em mensagem na sua página no Facebook, destacou a importância da missão.

“A bilhões de quilômetros da Terra, essa pequena nave espacial robótica nos mostrou o primeiro vislumbre do misterioso Plutão, o distante mundo gelado no extremo do Sistema Solar. Faz 50 anos que a primeira missão bem-sucedida a Marte, a Mariner 4, nos enviou 21 imagens do planeta vermelho. Agora, o Sistema Solar se abrirá ainda mais para nós, revelando os segredos do distante Plutão. Estarei acompanhando de perto essa jornada e espero que vocês também”, escreveu Hawking. (AG)

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https://www.osul.com.br/espaconave-chega-a-plutao-apos-nove-anos-saiba-o-que-esperar-apos-a-chegada/ Espaçonave chega a Plutão após nove anos. Saiba o que esperar após a chegada 2015-07-16
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