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Mundo Especialistas da Organização das Nações Unidas denunciam repressão de liberdade na China

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Especialistas da ONU reconhecem que o governo chinês respondeu a eles, mas quase sempre para rejeitar críticas. (Foto: ONU/Divulgação)

Cinquenta especialistas independentes da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciaram a repressão às liberdades fundamentais na China nesta sexta-feira (26) e pediram uma reunião extraordinária do Conselho de Direitos Humanos.

Essas dezenas de relatores especiais e outros especialistas em direitos humanos da ONU, enviados pelas Nações Unidas, mas não falam em seu nome, indicam em comunicado que expressaram repetidamente suas preocupações a Pequim.

O texto destaca especialmente a “repressão coletiva” de minorias étnicas e religiosas em Xinjian e Tibet, bem como o uso excessivo da força contra manifestantes em Hong Kong. Aponta, ainda, o uso de possíveis agentes químicos e assédio sexual contra manifestantes.

Especialistas também acreditam que a lei de segurança nacional de Hong Kong “viola as obrigações legais internacionais da China e impõe severas restrições aos direitos civis e políticos na região autônoma”.

Eles também expressam sua preocupação com o fato de jornalistas, pessoal médico e aqueles que exerceram seu direito à liberdade de expressão na internet durante a pandemia da Covid-19, terem sofrido retaliação pelas autoridades e sido acusados de espalhar informações falsas ou de “perturbação da ordem pública”.

Especialistas independentes da ONU reconhecem que o governo chinês respondeu a eles, mas quase sempre para rejeitar críticas. Além disso, de acordo com o texto, o governo chinês não emitiu um convite permanente a especialistas independentes para fazer visitas oficiais.

Para tratar da situação dos direitos humanos na China, eles propõem uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o estabelecimento de um relator especial ou um grupo de especialistas ou a nomeação de um enviado especial pelo secretário-geral, Antonio Guterres.

Imprensa

Em abril, a ONU denunciou líderes e governos por ataques contra jornalistas, usando a pandemia como instrumento para ampliar a repressão contra a imprensa. Presidentes como Donald Trump e governos como o do México, China, Egito, Arábia Saudita, Tanzânia, Turquia, Guatemala, Bangladesh, Filipinas, Jordânia e outros foram citados como exemplos de ataques contra meios de comunicação, com prisões, desaparecimentos, fechamento de escritórios e ameaças.

À época, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, afirmou que estava alarmada com as “medidas restritivas impostas por vários Estados contra os meios de comunicação social independentes, bem como com a detenção e intimidação de jornalistas”. De acordo com a ONU, a livre circulação de informação é vital na luta contra a Covid-19.

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