Especialistas independentes da ONU reconhecem que o governo chinês respondeu a eles, mas quase sempre para rejeitar críticas. Além disso, de acordo com o texto, o governo chinês não emitiu um convite permanente a especialistas independentes para fazer visitas oficiais.
Para tratar da situação dos direitos humanos na China, eles propõem uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o estabelecimento de um relator especial ou um grupo de especialistas ou a nomeação de um enviado especial pelo secretário-geral, Antonio Guterres.
Imprensa
Em abril, a ONU denunciou líderes e governos por ataques contra jornalistas, usando a pandemia como instrumento para ampliar a repressão contra a imprensa. Presidentes como Donald Trump e governos como o do México, China, Egito, Arábia Saudita, Tanzânia, Turquia, Guatemala, Bangladesh, Filipinas, Jordânia e outros foram citados como exemplos de ataques contra meios de comunicação, com prisões, desaparecimentos, fechamento de escritórios e ameaças.
À época, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, afirmou que estava alarmada com as “medidas restritivas impostas por vários Estados contra os meios de comunicação social independentes, bem como com a detenção e intimidação de jornalistas”. De acordo com a ONU, a livre circulação de informação é vital na luta contra a Covid-19.