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Mundo Após 8 tentativas frustradas, Estados Unidos suspendem execução de serial killer

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Creech, de 73 anos, está preso há meio século, condenado por cinco assassinatos em três Estados e suspeito de vários outros.

Foto: Reprodução
Creech, de 73 anos, está preso há meio século, condenado por cinco assassinatos em três Estados e suspeito de vários outros. (Foto: Reprodução)

O Estado de Idaho, nos Estados Unidos, suspendeu a execução de um serial killer, na quarta-feira (28), depois que os membros da equipe responsável falharam várias vezes ao tentar encontrar uma veia para estabelecer uma linha intravenosa e aplicar a injeção letal.

Thomas Eugene Creech, de 73 anos, está preso há meio século, condenado por cinco assassinatos em três Estados e suspeito de vários outros. Ele já cumpria pena de prisão perpétua quando espancou um colega de cela, David Dale Jensen, de 22 anos, até a morte em 1981 – o crime que o condenou à pena de morte.

Creech, um dos prisioneiros que está há mais tempo no corredor da morte dos Estados Unidos, foi levado para a câmara de execução na Instituição de Segurança Máxima de Idaho às 10h (horário local). Três profissionais da equipe responsável pela execução tentaram estabelecer uma intravenosa oito vezes, disse Josh Tewalt, o Diretor do Departamento de Correção, em entrevista coletiva.

Os advogados de Creech imediatamente apresentaram um novo pedido de suspensão no Tribunal Distrital dos EUA, dizendo que a “a tentativa mal-sucedida de execução” prova a “incapacidade do departamento de tomar conta de uma execução humana e constitucional”. O tribunal concedeu a suspensão depois que Idaho confirmou que não iria tentar executá-lo mais uma vez antes de a pena de morte expirar; o Estado terá que obter outro mandado se quiser realizar a execução.

Pena de morte

No ano passado, legisladores de Idaho aprovaram uma lei que autorizara a execução por tiroteio quando uma injeção letal não estiver disponível. Oficiais penitenciários ainda não elaboraram uma política operacional padrão para o uso de pelotões de fuzilamento, nem construíram uma instalação onde a execução de um pelotão de fuzilamento pudesse ocorrer. Ambas teriam de acontecer antes que o Estado pudesse tentar usar a nova lei, o que provavelmente desencadearia vários desafios legais.

Outros Estados também já tiveram problemas com injeções letais. A governadora do Alabama, Kay Ivey, pausou as execuções por vários meses para conduzir uma revisão interna depois que oficiais cancelaram a injeção letal de Kenneth Eugene Smith em novembro de 2022 – a terceira vez desde 2018 que o Alabama não conseguiu conduzir execuções devido a problemas com acessos intravenosos.

Smith, em janeiro, tornou-se a primeira pessoa dos Estados Unidos a ser condenada à morte usando gás nitrogênio. Ele tremeu e convulsionou por vários minutos na maca da câmara mortuária durante a execução. Idaho não permite execução por hipóxia de nitrogênio.

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