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Mundo Estados Unidos tiveram mais de 2 mil ataques a tiros em escolas desde 1970

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Mais de 1.500 aconteceram depois do massacre na escola primária Sandy Hook, em Newtown, no Estado de Connecticut. (Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos tiveram mais de 2.000 ataques a tiros em escolas desde 1970, ou um a cada nove dias. A cifra impressionante — de 2.054 casos — foi calculada pelo Centro de Defesa e Segurança Interna da Escola de Pós-Graduação Naval em Monterey, no Estado da Califórnia, e leva em conta todos os incidentes envolvendo armas de fogo nesses locais, independentemente do número de vítimas, hora do dia ou dia da semana.

Desse total, mais de 1.500 aconteceram depois do massacre na escola primária Sandy Hook, em Newtown, no Estado de Connecticut, que matou 26 pessoas — 20 crianças com idades entre 6 e 7 anos e seis adultos. O caso foi em 2012.

Nesta semana, mais um ataque a tiros em uma escola primária, dessa vez em Uvalde, no Texas, chocou os Estados Unidos e se tornou o segundo mais mortal desde o ocorrido em Sandy Hook.

Armado com dois fuzis semiautomáticos do tipo AR-15 e 370 cartuchos de munição, Salvador Ramos, de 18 anos recém-completados, matou 19 crianças, dois professores.

Segundo parentes, Ramos adquiriu o armamento de forma totalmente legal.

As armas de fogo são a principal causa de morte entre crianças e adolescentes americanos. Uma em cada 10 vítimas por armas de fogo tem 19 anos ou menos, segundo os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

Nos últimos dias, usuários do Twitter e do Facebook compartilharam uma longa lista com ataques a tiros em escolas do país desde 1998, demonstrando surpresa e choque.

Desde o início deste ano, foram 27 deste tipo, que deixaram feridos e mortos, segundo a imprensa americana.

Dados indicam que os ataques a tiros em escolas nos EUA voltaram aos níveis pré-covid e até aumentaram.

No entanto, uma pesquisa do Departamento de Segurança Interna americano mostra que, se a população estiver ciente dos “sinais” da violência com armas de fogo, é possível preveni-la e reverter a tendência.

Entre esses “sinais”, o de que 93% dos autores planejaram o ataque a escolas com antecedência, de acordo com um estudo abrangente sobre o tema realizado pelo Serviço Secreto e pelo Departamento de Educação do país.

Porém, na maioria dos casos (quatro em cada cinco), pelo menos uma outra pessoa tinha conhecimento do plano do agressor, mas não o denunciou.

O ataque recente em Uvalde renovou os apelos por um maior controle sobre as armas de fogo no país, mas mudanças na legislação sofrem obstáculos — antigos e novos.

Para especialistas da área, a possibilidade de progresso é remota — e há chances reais de retrocessos em Estados que já conseguiram avanços nesse campo, com a Justiça dando ganho de causa a processos movidos por defensores do direito ao porte de armas.

Segundo a ONG Gun Violence Archive, que contabiliza dados de violência por armas de fogo nos EUA, foram 2.000 tiroteios em massa desde 2012 — a entidade considera “tiroteio em massa” quando mais de quatro pessoas foram feridas ou mortas, excluindo o perpetrador do ataque.

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