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Brasil Estudo no Brasil testa vacinação com meia dose da AstraZeneca

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O problema ocorre desde o início da semana, e gerou um novo impasse entre as gestões estadual, municipal e o Ministério da Saúde. (Foto: AstraZeneca/Divulgação)

A cidade de Viana, no Espírito Santo, iniciou neste domingo (13) um projeto inédito no Brasil: a população receberá meia dose da vacina da AstraZeneca, produzida pela Fiocruz, em duas aplicações.

O governador do Estado, Santo Renato Casagrande, explicou o projeto de imunização em massa e o que se espera com o estudo.

Ao invés de duas doses com 0,5 ml cada, com intervalos de três meses, como ocorre nos postos de saúde hoje, no teste serão duas doses com 0,25 ml, com o mesmo intervalo de tempo entre as aplicações.

“É um trabalho de pesquisa, que tem resultados efetivos da própria AstraZeneca; de que a meia dose já é suficiente para produzir, incentivar e fazer gerar os anticorpos de proteção. É um estudo que vai a campo para confirmar aquilo que atestar aquilo que já foi testado em uma pequena quantidade de pessoas. Agora vamos testar de 22 a 25 mil pessoas, toda a cidade, a população de 18 a 49 anos, que ainda não recebeu a vacina”, explicou Casagrande.

O governador reiterou que a primeira dose seria aplicada na população neste domingo, e três meses depois os voluntários receberão a segunda meia dose. Casagrande afirmou que “o maior questionamento no início foi em relação à meia dose.

“Será que a meia dose vai funcionar? A garantia e a certeza de que é um trabalho de pesquisa naturalmente, 600 pessoas serão acompanhadas pelos pesquisadores, com exames. Será feito um acompanhamento científico, caso haja a necessidade de um reforço de dose, a pessoa receberá a terceira dose. Quem não quiser participar, vai entrar por faixa etária no plano de imunização”, disse.

Casagrande explicou que o projeto é em elaborado pela Fiocruz, em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo, Hospital das Clínicas e apoio do governo estadual e o Ministério da Saúde. Ele destaca as vantagens que o estudo traz para a população.

“A vantagem da meia dose é que a pessoa tem muita garantia de estar imunizada com antecedência de três ou quatro meses. É uma grande vantagem e um grande benefício ao mundo, vai se produzir vacina em um custo menor”, afirmou.

“Segundo os pesquisadores, até o fim do ano teremos os resultados totais da pesquisa. 600 pessoas serão acompanhadas, permanentemente, de forma voluntária. Esses resultados vão saindo gradativamente, de tempo em tempo tem resultado. Mas, os resultados da pesquisa mais ampla será até o fim do ano.”

A CoronaVac, produzida pelo laboratório Butantan, também fez um estudo de vacinação em massa em Serrana, no interior de São Paulo. A diferença é que o projeto utilizou a mesma dose aplicada nos postos de saúde. Na cidade paulista, resultados iniciais mostraram queda de 95% no número de mortes por covid-19.

 

 

 

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