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Por Redação O Sul | 31 de maio de 2021
Prevista para começar ao mesmo tempo que a Copa América, a Eurocopa é um espelho interessante quando se trata de organização. Mesmo no Velho Continente não existe conto de fadas, mas há mais segurança e estabilidade sobre o que vai acontecer com o torneio. Dividida em 11 sedes, ou super-bolhas como estão sendo chamadas, a competição terá pela frente um inédito desafio de logística e público nos estádios.
A novidade desta edição é que nunca houve tamanha divisão de cidades que receberão a Eurocopa. Essa foi uma medida da Uefa para evitar a concentração de delegações nos mesmos países durante a disputa. Outro ponto importante é que a entidade deseja colocar torcedores em todos eles, com a final em Wembley, em Londres, recebendo o maior público da competição, com expectativa de 45 mil pessoas presentes.
Entre as cidades-sede com maior liberação de público, estão Budapeste (100%), Baku e São Petersburgo (50%), e Amsterdã, Bucareste, Copenhague, Glasgow, Roma e Sevilha (33%). Londres (25%) e Munique (22%) completam a lista, mas a capital inglesa tem expectativa para aumento de capacidade.
Conheça abaixo as 11 sedes da Eurocopa e o público estimado:
– Amsterdã (Holanda) – 25 a 33% de capacidade;
– Baku (Azerbaijão) – 50% de capacidade;
– Bucareste (Romênia) – 25 a 33% de capacidade;
– Budapeste (Hungria) – 100% de capacidade (as medidas de segurança na entrada ao estádio serão mais restritas);
– Copenhague (Dinamarca) – 25 a 33% de capacidade;
– Glasgow (Escócia) – 25 a 33% de capacidade;
– Roma (Itália) – 25 a 33% de capacidade;
– São Petersburgo (Rússia) – 50% de capacidade;
– Londres (Inglaterra) – 25% da capacidade (percentual passível de aumento);
– Sevilha (Espanha) – 25 a 33% de capacidade;
– Munique (Alemanha) – 22% da capacidade.
Duas sedes perderam o direito de sediar a competição. Dublin, na Irlanda, não foi mantida por não conseguir oferecer garantias de presença de público e seus jogos foram realocados para São Petersburgo (três partidas do Grupo E) e Londres (um jogo das oitavas de final). Já Bilbao, na Espanha, voltou atrás e abriu mão de ser uma cidade-sede, sendo substituída por Sevilha.
Se a Copa América ainda vive indecisão sobre a chegada das equipes, na Uefa foi comunicado que delegações e torcedores terão que seguir as regras de imigração de cada país. A entidade indicou que todos que desejam viajar para acompanhar os jogos deverão estar atentos às restrições de cada local, que costumam ser atualizadas regularmente – incluindo a possibilidade de quarentena.
A Rússia, por exemplo, permitirá que torcedores estrangeiros com ingressos entrem no país sem visto para assistir ao torneio, segundo o comitê organizador local. O país limita a entrada de estrangeiros, só deixando cidadãos de países com os quais retomou voos internacionais.
Na Inglaterra, existem pré-requisitos para acompanhar os jogos em Londres, como a assinatura de termo de consentimento, ter mais de 18 anos, não apresentar vulnerabilidade clínica ou estar grávida, e apresentar resultado de teste negativo para a covid-19 com menos de 24 horas na entrada do estádio.
Porém, as determinações não são bem-vistas por todos. Há casos como a Federação do País de Gales, que pede para que seus torcedores evitem viagens para o Azerbaijão e para a Itália, que foram colocados na lista vermelha dos governos galês e do Reino Unido. Embora viajar para esses países não seja ilegal, é altamente desaconselhável, pois as apólices de seguro de viagem padrão serão anuladas.
Principais datas:
– Fase de grupos: entre 11 e 23 de junho;
– Oitavas de final: entre 26 e 29 de junho;
– Quartas de final: dias 2 e 3 de julho;
– Semifinais: dias 6 e 7 de julho;
– Final: 11 de julho. As informações são do jornal O Globo.