Segunda-feira, 21 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de agosto de 2018
O ex-jogador Clarence Seedorf pediu 1 milhão de euros (cerca de 4,4 milhões de reais) para participar da nova temporada do quadro ‘Dança dos Famosos’, do programa ‘Domingão do Faustão’. O craque ex-Botafogo era um dos nomes cogitados pela produção da atração, que estreia no dia 19 de agosto, mas foi descartado por causa da alta pedida. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo colunista Flávio Ricco.
“Para fazer quatro meses de programa, ele pediu um milhão de euros. Vou repetir: UM MILHÃO DE EUROS. É mole? Caso de perguntar: Em que mundo ele, o Seedorf, vive?”, escreveu o jornalista.
Com passagens por Inter de Milão, Real Madrid e Milan, Seedorf se destacou no futebol brasileiro atuando pelo Botafogo. O meia holandês chegou no clube carioca em 2012, encerrando a carreira no ano seguinte. Com a camisa do Alvinegro, o jogador marcou 24 gols em 81 jogos.
Sem contrato renovado – mas com moral. Assim Seedorf deixou o Deportivo La Coruña – apesar de não ter conseguido evitar o rebaixamento do time na Liga Espanhola. Foram 16 jogos (duas vitórias, seis empates e oito derrotas). O presidente do Depor, Tino Fernández, agradeceu a Seedorf e disse que ele era um técnico de primeira divisão – mas que o clube precisava procurar agora um comandante de divisão inferior. Foi a terceira experiência do holandês no comando de um time.
Como avalia sua passagem pelo La Coruña?
Foi um desafio importante, difícil, complicado, mas eu achava que era importante mostrar meu valor como treinador em uma situação complicada. A gente melhorou muitas coisas, mas, infelizmente, os resultados não acompanharam em certos momentos os bons jogos, com muitas ocasiões de gol. Mas todos viram esta evolução do time. Se tivesse oportunidade, eu pegaria de novo o La Coruña. No fim, o Levante venceu série de jogos e foi difícil competir com eles (contra o rebaixamento), mas estou satisfeito com o trabalho feito. Terminamos bem o ano, terminamos jogando em um bom nível.
Recentemente, você citou a barreira da falta de experiência como empecilho para novos nomes. Ainda sente isso?
O mundo do futebol sempre fala em “falta experiência, falta experiência”. A experiência sempre está com os mesmos caras de sempre. Não é por nada, mas essas escolhas muitas vezes não dão certo porque não tem nenhuma garantia. Experiência é uma coisa que ninguém pode ter sem poder trabalhar. Mas no meu caso agora depois desta experiência já não se pode mais falar disso porque já estive em três times. Também acho que a experiência que eu tenho de jogador é um valor a mais. O Zidane tinha menos experiência que eu quando ele começou a treinar o Real Madrid e olha o que ele está fazendo. Assim podemos falar do Guardiola e muitos mais que começaram com pouca experiência, mas que eram caras preparados e conseguiram mostrar o valor deles.
Você teve passagem marcante pelo Botafogo e conheceu o futebol brasileiro de perto. Tentou a contratação de algum jogador brasileiro?
Houve o caso de jogador que eu queria trazer já quando eu estava no Milan só que não dava tempo. O momento em que eu estava para preparar o ano seguinte havia muito tumulto dentro do clube e decidiram trocar tudo. Não sei se é uma coisa inteligente falar em nomes, mas é um jogador com quem eu joguei no Botafogo, agora está em outro lugar. Um talento importante.