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Geral Ex-ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello vira réu no Supremo por causa de mortes em Manaus na pandemia

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O deputado federal Eduardo Pazuello também foi citado na delação de Mauro Cid como um dos generais que trataram do plano de golpe de Estado. (Foto: Agência Senado)

Citado na delação de Mauro Cid como um dos generais do Exército que trataram do plano de golpe de Estado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Saúde e agora deputado federal Eduardo Pazuello tem outros motivos para se preocupar no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele acaba de virar investigado por uma das tragédias mais marcantes da pandemia: as mortes de pacientes por falta de oxigênio nos hospitais de Manaus (AM).

A investigação do caso chegou ao STF e foi entregue ao ministro Gilmar Mendes, que já é relator do inquérito que apura a negligência de Pazuello, de Bolsonaro e outros bolsonaristas durante a pandemia de covid-19.

Uma apuração do Ministério Público identificou que 31 pessoas morreram por falta de oxigênio em Manaus nos dias 14 e 15 de janeiro de 2021, quando o sistema de saúde colapsou.

Um documento da AGU admitiu que a gestão Pazuello sabia do “iminente colapso do sistema de saúde” do Amazonas dez dias antes da tragédia.

Golpe de Estado

Em outra frente, Eduardo Pazuello (PL-RJ) deverá ser convidado para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) na investigação que apura um plano para tentar um golpe de Estado no Brasil. O convite não tem data para ser feito, segundo fontes da PF.

Pazuello não é investigado no inquérito, mas a PF quer informações sobre uma reunião entre o parlamentar e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida no dia 7 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada, uma semana após o segundo turno das eleições. A assessoria de Pazuello informou que o parlamentar não iria se manifestar.

A PF suspeita que, no encontro, Pazuello propôs uma interpretação do artigo 142 da Constituição Federal (CF) que viabilizaria uma ação militar para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A investigação relata que, em uma mensagem de áudio enviada ao ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, Mauro Cid listou as pessoas que visitaram Jair Bolsonaro.

No depoimento à PF, Freire Gomes, ao ser questionado sobre quais providências tomou ao saber de supostas ações promovidas por Pazuello para tentar usar o artigo 142 da Constituição Federal como fundamento jurídico para impedir a posse do governo eleito, respondeu que:

“[Pazuello] já estava na reserva e eleito deputado federal, [que] entendeu que seria uma questão política, sem possibilidade de influenciar diretamente as Forças Armadas”.

O ex-comandante ainda reforçou aos policiais que essa proposta não teria “respaldo” das Forças Armadas.

A PF ainda interrogou o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, sobre o encontro entre Pazuello e Bolsonaro. Os agentes queriam saber se Torres estava presente no Palácio da Alvorada na ocasião. Ele respondeu que não participou desse encontro. As informações são da revista Veja e da CNN.

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https://www.osul.com.br/ex-ministro-da-saude-eduardo-pazuello-vira-reu-no-supremo-por-mortes-de-manaus-na-pandemia/ Ex-ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello vira réu no Supremo por causa de mortes em Manaus na pandemia 2024-03-23
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