Terça-feira, 09 de setembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Notícias Ex-ministro do GSI admite “apagão” em 8 de janeiro e diz que não tinha como prender sozinho invasores do Palácio do Planalto

Compartilhe esta notícia:

Os documentos deverão ser encaminhados à CPI dos Atos Extremistas. (Foto: Reprodução)

O general da reserva Marco Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, admitiu em depoimento nesta sexta-feira à Polícia Federal que houve “apagão” do sistema de inteligência por falta de informações no dia 8 de janeiro. Ele também afirmou que não tinha condições de prender “sozinho” invasores que estavam no 3º e 4º pisos do Palácio do Planalto na ocasião, preferindo fazer um “gerenciamento de crise”.

GDias, como é conhecido, foi intimado a depor à PF pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após ter pedido demissão e ter tido o pedido aceito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira (19).

Ele se tornou o primeiro auxiliar direto do petista a cair em seu terceiro mandato presidencial, após a divulgação de imagens que o mostram circulando pelo Palácio do Planalto em meio aos ataques de vândalos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na sede do Poder Executivo em 8 de janeiro.

Gerenciamento

Questionado pelos policiais porque não prendeu os invasores do 3º e 4º andares do Planalto, o ex-ministro respondeu que estava fazendo um “gerenciamento de crise” e que essas pessoas seriam presas pelos agentes de segurança que estavam no 2º piso, tão logo descessem, conforme o protocolo.

“Que o declarante não tinha condições materiais de sozinho efetuar prisão das pessoas ou mais que encontrou no 3° e 4° andar, sendo que um dos invasores encontrava-se altamente exaltado”, ressaltou ele, segundo depoimento transcrito obtido pela Reuters.

O ex-auxiliar de Lula disse que houve um “corte e edição” na gravação que foi divulgada pela imprensa na qual apontaria uma possível proximidade física dele com o major José Eduardo Pereira, que apareceu nas imagens entregando uma garrafa de água a um dos invasores.

GDias afirmou que, embora seja preciso analisar as circunstâncias que levaram o major a agir dessa forma, se tivesse visto “o teria prendido”. “Que na verdade houve um corte e edição na gravação de aproximadamente 30 minutos, ficando claro que não estava no mesmo tempo em que ele entregou a garrafa de água”, destacou.

O ex-ministro disse que todas as pessoas que aparecem nos vídeos no 3º piso do Planalto já foram identificadas e os nomes encaminhados ao ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, e a Alexandre de Moraes. O terceiro andar é onde fica o gabinete presidencial.

Risco

À PF, o ex-ministro disse também não saber qual era a classificação de risco para o dia dos atos violentos e que “seria de normalidade”. Afirmou também que o GSI não foi convidado a participar da reunião pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal sobre os preparativos para o dia.

“Que indagado se o declarante entende se houve apagão da inteligência, respondeu que acredita que houve um ‘apagão’ geral do sistema pela falta de informações para tomada de decisões”, disse ele.

A queda de GDias do GSI tornou inevitável a realização de uma CPI mista para investigar os atos violentos, com a oposição insistindo que o governo federal teve atuação leniente e facilitou a invasão à sede dos Três Poderes.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Notícias

Janja, uma voz cada vez mais ativa no governo
Compra de Janja em loja de luxo não foi feita com cartão corporativo
https://www.osul.com.br/ex-ministro-do-gsi-admite-apagao-em-8-de-janeiro-e-diz-que-nao-tinha-como-prender-sozinho-invasores-do-palacio-do-planalto/ Ex-ministro do GSI admite “apagão” em 8 de janeiro e diz que não tinha como prender sozinho invasores do Palácio do Planalto 2023-04-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar