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Mundo O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy foi detido para prestar esclarecimentos sobre o financiamento da sua campanha

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Sarkozy foi condenado por suborno a um juiz em troca de informação privilegiada. (Foto: Reprodução)

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy foi detido para prestar depoimento, nesta terça-feira (20), em Nanterre, na ação judicial que investiga um possível financiamento ilegal da sua campanha nas eleições de 2007.

Essa é a primeira vez que Sarkozy, chefe de Estado francês entre 2007 e 2012, depõe sobre a suspeita de ter recebido secretamente 50 milhões de euros da Líbia, na época governada pelo ditador Muammar Kadhafi, para financiar a sua campanha à presidência.

Tal soma seria mais do que o dobro do limite permitido legalmente na época para financiamento de campanhas políticas no país europeu: 21 milhões de euros. Ainda quando presidente, Sarkozy classificou as suspeitas de “grotescas”.

O jornal Le Monde informou que Sarkozy foi levado para a Polícia Judicial de Nanterre, nos arredores de Paris, para se explicar sobre os fundos de campanha, e que o seu comparecimento poderia se prolongar por 48 horas, antes de ser apresentado a um juiz para a sua eventual acusação. Brice Hortefeux, ex- ministro do Interior do país e bastante próximo ao ex-presidente Sarkozy, também foi convocado a prestar depoimento.

Acusações

As acusações surgiram em 2012 após a publicação de um documento pelo site Mediapart, que indicava que o regime líbio havia aprovado um pagamento para apoiar a campanha de Sarkozy. Por conta desses documentos, o ex-secretário-geral do Palácio do Eliseu Claude Guéant já é investigado por falsificação de documentos e fraude fiscal.

Embora o ex-presidente tenha afirmado que o documento era falso, a Corte francesa declarou que alguns documentos eram autênticos e poderiam ser utilizados na investigação. A ação do Escritório Central de Luta contra a Corrupção e as Infrações Financeiras e Fiscais que investiga o ex-presidente foi aberta em 2013.

Em novembro de 2016, durante as primárias do partido republicano, o franco-libanês Ziad Takieddine afirmou ter transportado 5 milhões de euros em espécie de Trípoli até Paris, entre 2006 e 2007, antes de entregar o montante a Sarkozy, que era então ministro do Interior, segundo o Le Monde.

Os magistrados ainda investigam uma transferência de 500 mil euros recebida por Guéant em março de 2008, procedente da empresa de um advogado malaio. Este sempre afirmou que a quantia dizia respeito à venda de dois quadros, segundo a France Presse.

Outro intermediário, o empresário Alexandre Djouhri, apresentado como um personagem chave da investigação, foi detido em janeiro em Londres. Ele continua em prisão preventiva, à espera de uma audiência sobre a eventual extradição para a França, prevista para julho.

O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy é casado com  a ex-modelo, cantora e compositora Carla Bruni. Ele foi candidato à reeleição em 2012, mas perdeu nas eleições para o postulante socialista François Hollande. Em 15 de maio do mesmo ano, Sarkozy entregou o cargo ao presidente eleito.

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