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Brasil Família de Juliana Marins vai à Justiça por nova autópsia no corpo da jovem

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Novo exame seria realizado no Brasil. Corpo ainda está na Indonésia, aguardando o translado

Foto: Reprodução/Instagram
(Reprodução/Instagram)

A família de Juliana Marins foi à Justiça a fim de realizar uma nova autópsia no corpo da jovem, morta após cair da trilha do cume do Monte Rinjani, na semana passada.

“Com o auxílio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União, que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia”, informou Mariana Marins, irmã de Juliana.

O motivo, segundo a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, responsável pelo pedido à Justiça Federal, é a “ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu. No despacho, ela pediu que a perícia no máximo seis horas depois da chegada do corpo de Juliana ao Rio de Janeiro.

O Plantão Judiciário da Justiça Federal, no entanto, declinou de tomar a decisão, o que caberá ao “juiz natural” — já sorteado para apreciar o caso. O corpo de Juliana ainda está na Indonésia, aguardando o translado. Também nesta segunda-feira (30), a Defensoria Pública da União enviou um ofício pedindo que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o caso.

Autópsia em Bali

A 1ª autópsia foi realizada na quinta-feira (26) em um hospital de Bali, logo depois que o corpo foi retirado do Parque Nacional do Monte Rinjani. De acordo com o exame, a brasileira morreu por causa de múltiplas fraturas e lesões internas, não sofreu hipotermia e sobreviveu por 20 minutos após um trauma.

As informações foram passadas na sexta-feira (27) pelo médico-legista Ida Bagus Putu Alit, em uma entrevista coletiva no saguão do Hospital Bali Mandara. “Os indícios mostram que a morte foi quase imediata. Por quê? Devido à extensão dos ferimentos, fraturas múltiplas, lesões internas — praticamente em todo o corpo, incluindo órgãos internos do tórax. [Ela sobreviveu por] menos de 20 minutos”, disse o médico.

A divulgação do exame foi criticada pela família de Juliana. Mariana Marins disse que a família foi chamada ao hospital, mas a coletiva de imprensa aconteceu antes.

“Caos e absurdo. Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo, mas, antes que eles tivessem acesso a esse laudo, o médico achou de bom tom dar uma coletiva de imprensa para falar para todo mundo que estava dando o laudo antes de falar para minha família. É absurdo atrás de absurdo e não acaba mais”, afirmou Mariana.

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https://www.osul.com.br/familia-de-juliana-marins-vai-a-justica-por-nova-autopsia-no-corpo-da-jovem/ Família de Juliana Marins vai à Justiça por nova autópsia no corpo da jovem 2025-06-30
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