Quinta-feira, 03 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 6 de setembro de 2020
Uma cerimônia fúnebre no Angelus Memorial Crematório, em Porto Alegre, marcou na tarde deste domingo (6) as despedidas de familiares, amigos e ex-colegas do empresário Emídio Perondi, ex-presidente da FGF (Federação Gaúcha de Futebol), ex-deputado federal e ex-prefeito de Ijuí. Vítima de complicações de saúde, ele morreu na noite de sábado, mesmo dia em que completou 82 anos.
Segundo pessoas próximas, Perondi sofria de problemas cardíacos e neurológicos há pelo menos cinco anos. O falecimento motivou dezenas de mensagens nas redes sociais, inclusive por clubes e entidades, muitas delas ressaltando uma trajetória marcada pela experiência parlamentar (1978-1986), o comando da FGF (1991-2004) e a vice-presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Natural de Tupanciretã (Região Central do Rio Grande do Sul), Perondi também foi conselheiro do Inter, que se manifestou por meio de sua conta no Twitter: “O Sport Club Internacional lamenta o falecimento de seu ex-conselheiro e ex-presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Emídio Perondi, ocorrido na noite deste sábado, aos 82 anos. O Clube do Povo deseja força aos familiares e amigos”.
A FGF, por sua vez, ressaltou as seis décadas de vida pública de Perondi e decretou luto oficial de três dias. “A Federação Gaúcha de Futebol manifesta profundo pesar pelo falecimento de seu ex-presidente Emídio Odósio Perondi, que comandou a entidade durante quase 13 anos, entre março de 1991 e janeiro de 2004. Também foi jogador e presidente do Esporte Clube São Luiz, de Ijuí”, postou.
“Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de um dos ícones da história do Esporte Clube São Luiz”, compartilhou no Facebook a direção do clube de Ijuí. “Trata-se do ex-jogador e ex-presidente do Rubro, Emídio Odósio Perondi, uma das grandes pessoas que ajudaram a construir o que somos hoje. As nossas sinceras condolências à família e amigos.”
Política
Irmão do médico e político do MDB Darcísio Perondi, 73 anos, Emídio ingressou na política no final da década de 1950. Vereador de Ijuí entre 1962 e 1969, elegeu-se prefeito em 1972, pela Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de apoio ao governo militar (1964-1985).
Em 1978 conquistou nas urnas o primeiro de seus dois mandatos consecutivos de deputado federal, período em que atuou na Comissão de Agricultura e Política Rural do Legislativo federal. Com a reabertura política e o fim do bipartidarismo entre MDB (oposição) e Arena (situação), filiou-se à legenda herdeira desta última, o PDS (Partido Democrático Social, herdeiro da Arena).
(Marcello Campos)
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