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Esporte França se oferece para ajudar o Brasil na segurança dos Jogos Olímpicos 2016

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O chanceler brasileiro, Mauro Vieira (à esquerda), disse que a troca de experiências entre os dois países para os jogos esportivos é "muito bem-vinda". (Foto: Reprodução)

O governo francês ofereceu, neste domingo (22), à presidenta Dilma Rousseff, os serviços de inteligência e informação do país europeu para reduzir os riscos de eventuais episódios de terrorismo nas Olimpíadas e Paralímpiadas de 2016 no Rio de Janeiro.

Em audiência com a governante brasileira, no Palácio da Alvorada, o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, lembrou que as grandes facções terroristas, como a Al Qaeda e o Estado Islâmico, estão organizadas em nações do mundo inteiro e que os ataques em Paris, que deixaram 130 mortos no dia 13, poderia ter acontecido em outros países.

Segundo ele, a França está à disposição do governo brasileiro para compartilhar com o Brasil as medidas de segurança tomadas diante dos atentados em Paris e abrirá seus serviços de inteligência para troca de informações com o governo federal sobre a movimentação de terroristas com o objetivo de “mitigar os riscos ao máximo”.

Em resposta, o ministro de Relações Exteriores da França, Mauro Vieira, lamentou os ataques terroristas em Paris e disse que a troca de experiências entre os dois países para os jogos esportivos é “muito bem-vinda”, uma vez que a França já realizou Copa do Mundo e Olimpíadas de Inverno.

Na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que os órgãos de inteligência brasileiro estão atentos para organizações terroristas e para os chamados “lobos solitários”, pessoas que agem individualmente inspirados em grupos radicais, mas sem necessariamente estar a serviço deles.

Em entrevista à imprensa, após almoço no Palácio do Itamaraty, o ministro francês defendeu ainda que a luta contra o Estado Islâmico seja “implacável” e pregou que, para isso, é necessário haver um esforço mundial para a aumentar a participação efetiva na coalizão internacional na Síria liderada pelos Estados Unidos.

“É necessário que as ações de segurança sejam adotadas de maneira dura e que trabalhemos para uma melhor solução política”, disse o chanceler, que ressaltou que o governo francês discutirá nesta semana sobre a coalizão com países como Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Rússia.

Em meio à possibilidade de o Reino Unido se juntar ainda em dezembro à ofensiva aérea na Síria, o ministro francês realizou um aceno positivo em relação à eventual cooperação e lembrou que os “amigos britânicos estão totalmente solidários e se voluntariando na luta contra o terrorismo”.

O premiê David Cameron deve propor a participação da Força Aérea Real nos bombardeios contra o Estado Islâmico no território sírio ao Parlamento do Reio Unido na próxima quinta-feira (26). Nesta segunda-feira (23), Cameron discutirá em Paris as estratégias de combate ao Estado Islâmico com o presidente francês, François Hollande.

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