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| Google quer acelerar liberação de carros sem motorista nas estradas

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Veículo autônomo causou primeiro acidente de trânsito em fevereiro. (Crédito: Reprodução)

O líder do programa de carros sem motorista do Google pediu nesta semana que o Congresso dos Estados Unidos dê autoridade aos reguladores de segurança automotiva do país para acelerar a introdução dos veículos autônomos em estradas americanas.

Chris Urmson, diretor do programa do Google, dirá a uma comissão do Senado dos EUA que os parlamentares devem dar autoridade ao Departamento de Transportes para ajudar a colocar veículos totalmente autônomos nas estradas, de acordo com seu depoimento preparado.

Os testes com carros sem motorista no país são permitidos em alguns Estados, como a Califórnia, mas com restrições, como a de velocidade. Outras nações do mundo também já realizam testes com este tipo de veículo, contudo nenhum país começou a comercialização de carros autônomos.

Sem volante.

Na semana passada, a maior agência de segurança automotiva dos EUA disse que havia relativamente poucos obstáculos legais para o desenvolvimento de veículos autônomos com controle humano, mas há obstáculos potencialmente “significativos” para carros autônomos que não tenham volante ou acelerador.

A Administração Nacional de Segurança de Tráfego em Rodovias está trabalhando em novas diretrizes para Estados, legisladores e empresas sobre veículos autônomos que espera divulgar em julho.

Participantes da corrida para os carros sem motorista alegam que as regras de segurança estaduais e federais estão impedindo os testes e o eventual desenvolvimento de tais veículos. As montadoras devem cumprir quase 75 padrões de segurança automotiva, muitos dos quais foram escritos sob o pressuposto de que um motorista habilitado controlaria o veículo.

Acidente.

O chefe da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário, Mark Rosekind, disse, em um evento sobre segurança rodoviária, que a agência está coletando mais informações para obter um “entendimento mais detalhado do que exatamente aconteceu” no acidente com o carro do Google em fevereiro.

O carro autônomo da empresa já havia sofrido colisões, mas essa foi a primeira vez que o veículo causou uma batida, atingindo a lateral de um ônibus na Califórnia. Foi um acidente em baixa velocidade e houve apenas danos materiais: ninguém se feriu.

A batida aconteceu quando o Lexus RX 450h, que recebe a tecnologia autônoma desenvolvida pelo Google, foi retornar à faixa central da via, após contornar sacos de areia, “acreditando” que o ônibus que estava vindo nessa faixa iria reduzir a velocidade para deixá-lo entrar, o que não ocorreu.

Em um evento, ao explicar o acidente, Urmson afirmou que a empresa “implementou 3,5 mil novos testes, para assegurar que isso não ocorra novamente”. (AG)

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