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Rio Grande do Sul Governo gaúcho e Fiergs debatem medidas para diminuir impacto do tarifaço de Donald Trump no Estado

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Tarifas impostas pelo norte-americano começam a valer nesta quarta-feira.

Foto: Dudu Leal/Fiergs/Divulgação
Tarifas impostas pelo norte-americano começam a valer nesta quarta-feira. (Foto: Dudu Leal/Fiergs/Divulgação)

O governo do Rio Grande do Sul está analisando duas reivindicações da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) em relação ao tarifaço imposto pelo governo norte-americano, afirmou, nesta terça-feira (5), o vice-governador Gabriel Souza ao participar da reunião de diretoria da entidade.

As tarifas de Donald Trump começam a valer oficialmente nesta quarta-feira (6). A federação das indústrias gaúchas solicita a ampliação em pelo menos 100% da linha de crédito de R$ 100 milhões do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) já anunciada e a liberação de créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre exportações.

O presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier lembrou a mobilização que está sendo realizada pela entidade desde o anúncio da imposição de tarifas de 50% para a venda de produtos brasileiros aos Estados Unidos, há quase um mês.

Entre as iniciativas, estão as demandas apresentadas ao governo estadual e ao federal – neste caso, medidas tributárias, de crédito e de manutenção do emprego. “Instituímos um gabinete de crise, realizamos reuniões extraordinárias da diretoria e engajamos especialmente os sindicatos de setores mais impactados pela medida do governo norte-americano”, disse Bier, ressaltando a Souza as demandas levadas ao Palácio Piratini.

Ao lado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e do subsecretário da Fazenda, Ricardo Neves, Souza disse que há três frentes de ação em paralelo. A primeira é a busca da negociação pelo governo federal por meio dos canais diplomáticos. Em segundo lugar, ações mitigatórias de prejuízos, como o crédito do BRDE. Em terceiro lugar, a busca de novos mercados. “Queremos estar ao lado do industrial, dos empregos, para que possamos enfrentar esse período”, afirmou.

Entenda

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última semana um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.

Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com os motivos considerados acima, a Casa Branca informou que a decisão foi tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, que confere ao presidente dos EUA o poder de tomar medidas extremas em tempos de emergência nacional.

“O presidente Trump tem reafirmado consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, inclusive salvaguardando a liberdade de expressão, protegendo empresas americanas de censura coercitiva ilegal e responsabilizando violadores de direitos humanos por seu comportamento ilegal”, diz o documento.

A Casa Branca menciona o uso de decisões monocráticas do ministro do STF Alexandre de Moraes desde 2019 para “abusar de sua autoridade judicial para ameaçar, atingir e intimidar milhares de opositores políticos”.

 

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